O Termo
Mais que um termo um terno
Abraço cortês
Mas que a vida em brasa
Arde a mágoa de um talvez
Eis um teto e um colo
E mais no fim do mês
Um lar dentro de ti
Regado a mente e coração
Porque não pensar? Porque pensar que não?
Errar é bom demais
Mas erre sem receio algum
Um lugar qualquer
Um qualquer pode ser um
E quem caminha a pé
Só traz consigo o pó da estrada
E nada, e nada
Contra a correnteza
Se for um passo que seja dado
Se for um lago que seja azul
Se for um medo que seja a morte
Se for um canto que seja o norte
Se for quem for seja quem faça
Se for amor que caia a máscara
Se for jardim que sejam rosas
Se forem versos que sejam trovas
Quero... que o termo me seja raro
Quero... que o terno me seja caro
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