Mano Fler - Eles Falam De Deus (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk E Genera)
Letra traducida de Mano Fler - Eles Falam De Deus (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk E Genera) al idioma
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- Publicado 2024-03-26 00:00:00
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Eles Falam De Deus (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk E Genera)
Salve, salve Nocivo Shomon
Salve Genera, Família Pobre Loko
Makalé, Melk Zedek, Pateta Código 43
Valeu Godines Atitude Conciente
Vem que vem, vem... 2021
Eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus, eles falam de Deus
A dose faz o veneno que vicia
Na esquina tem Ak, disposição, pente de trinta
Me diga quem precisa de irmão que te entrega à Nero
Não teve pro chinelo mas pra cruz arrumou prego
É que não fosse o rap eu tinha tirado minha vida
Vários tamanduá quer ver meu fim entra na fila
Eu rimo o que rimo sem inventar pra ter sucesso
Sem enfeitar, objetivo não é ser objeto
Cê tá na área deles, querem que a polícia prenda
Tem quem insiste em não vê nem que você remova a venda
O ser humano não há erro que faça que aprenda
Eu também não sou Jesus pra amar quem odeia gente preta
É, meu Mano Fler, tenho que agradecer
Pela confiança e saiba que, eu vim fazer valê
Sempre tem um à mais pra resolver
Precisei cadê os parcê?
Tavam lá quando acabou o dinhê?
Proceder, favela não é suflê
Pro cê vê, entrega panfle pra ter o que comer
Na bica tem farinha, crack, bala em MD, louco pra debater
Do topo ao lodo, em chuvas de gafanhotos
E lá no calabouço trombou o mestre Yoda idoso
A saudade bate, sozinho atrás das grades
Pra quem sofreu demais corote é Merthiolate
Só Deus tem o poder de tirar a vida
Mais tem uns que já vão tarde
Outros que não viverão metade
Da valor na família que te ama de verdade
Antes que seja tarde
E eles falam de Deus
Iluminado por 500 mil mortos
Eles falam de Deus
Meus olhos já não aguentam mais conta corpos
É meu mano Makalé
A tropa tá trepada é só tripé
Desde o de menor até o seu José
Vários já fez gambé voltar de ré
Quem sobreviveu é celebridade até na PCE
Mano fé, Mano Fler uma trilha de sangue
A segundinha deu preju no Santander
Na rua ou na cadeia quem quer chá de colher
Vai abraçar mulher que tá de Chico Xavier
Perna pra quem tem, Ana Hickman
Ensaboada a mil e cem, quitada ou finan
Tirando de giro, sem tirar o giro o mundo gira
Você tá virado né Jiraya e deve a juros pinga
Hoje paciência é a chave, pix
Backflix, Cronik, até pé grande de Kicks
Todos por um e um por todos
Caminhada água cristalina da mina e do poço
Água salgada, lavada, tá na levada
Covas cavadas por fardas
Pássaro preso não canta lamenta
Não aguentou viver com pouca renda
Aguarráz, bala Halls, água benta
Passarinho não bebe
Vou dar um banho com vodka no rap
Nós nos encontramos procurando
Os que se perdeu, e eles
E eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus, eles falam de Deus
Quando o baletão da doze explode a face
Faz chorar quem queria que cê voltasse
Ai vai perceber que o crime não é Mizuno
Não é peça da Nike, não é prata no pulso
Quer ser bandido e só mata noiado
O inimigo tá de Audi, oitão refrigerado
O crime vive na alma do Londrinense
Onde o sangue no olho reflete as bala no pente
Lembra de Cristo lá na audiência
O estralo do martelo ofusca nossa existência
Não adianta erguer o vidro no sinal da Gleba
O bonde é sigiloso, é quer mais que o bicho pega
Bem vindo ao Brasil
Por aqui cena de crime
Onde o pobre passa fome
E ainda fala que é regime
043
Surfando no Tsunami eu vou superando os trauma
O beat bate na mente, a mensagem toca na alma
A rima explode na boca mas o tema é lealdade
É o certo pelo certo, saúde e prosperidade
Quem invade a cidade é os loucos sem CPF
No resumo das ideia o respeito é pra quem merece
Nós reconhece aqueles que agem na transparência
Que valoriza a essência independente da crença
Nossa vivência tem feridas que não foi cicatrizada
As atrocidades deixou marca registrada
É um pai embriagado e uma filha abusada
Uma mãe com cinco filhos, triste desamparada
O sangue na calçada foi um passo pro fracasso
A homenagem é só um nome, tatuado no braço
Na estrada da vida vários manos se perdeu
Dalila traiu Sansão, e Judas se corrompeu
E eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus
Mas nunca falaram pra mim de Deus
Quando eu tava no poço
Quando eu tava no calabouço
Com os bandido mais sangue no olho
Nem quando eu tinha a biqueira de pó
Que fazia um corre da escama
Em Umuarama ou lá em Foz do Iguaçu
Só pela fé mesmo me levantei pequeno
Perante ao Criador que me fez grande e foi fortalecendo
Uma pá de Judas traidor, não é digno de amor
Merece o corpo cair depois que gira o tambor
Pra quem nasceu aqui, é um prato quente
Ou a única saída, uma nove com quinze no pente
Ser residente, deliquente, o foda, o marginal
Aqui pobre quer emprego não Auxilio Emergêncial
Quem porta os parafal, movimenta as lojinha
Corta giro de CBR, só de touca ninja
Era o neguinho lá da quebrada sem estudo
É o filho da tia que amanhã ou depois vai tá de luto
As Paty me vê no plantão de akzão fica encantada
Na cinta uma Glock, 10 mil no bolso não é nada
Os bico chia, rasga o cú, vem fala que nós é o errado
Nem todos é um de nós, nós é a voz dos favelado
Dos irmão forte armado que defende seu espaço
Se os bota brota, gospe chumbo, voa aço
Meu rap ofende a mídia, jamais traí os irmão
Vivos nós somos temidos seja na rua ou na prisão
Aê irmão pega a visão, é na pureza então sustenta
Nós é tudo favelado, foragido do sistema
Que porta as R15 as Fn fal
Os bico grosso calibre só traçante fuzil fal
Que corta as marginal dando fuga nos gambé
Puxando a monstra no grau na bandola uma uzi, Zé
Os contra volta de ré, só faixa preta primão
Junto nós somos mais forte é dentro e fora ladrão
E eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus
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