Andava na "pindaíba"
eu estava vendendo o almoço
para jantar

para cada santo magrela
no fogão só as panelas
sem nada para cozinhar

o caso era de morte
resolvi tentar a sorte
em um desses joguinhos à-toa
acertei as seis dezenas
hoje loiras e morenas

Compadre véio escuta o que tô falando
Tão açucando o nosso mate gaudério
Fiquei sabendo da baita barbaridade
Com toda a idade ainda me tiram do sério

Eu já berrava quando vi minha chinoca
Fazendo toca pra deixar o mate doce
Carcule agora que a erva já vem assim
É um

Ah se eu pudesse ...

Ah se eu pudesse fazer o que eu sempre digo
Eu levava essa mulherada bonita comigo (2x)

Ah se eu pudesse fazer o que eu sempre digo
Eu levava essa mulherada bonita comigo (2x)

Levava a loira e a morena,
A mulata e a ruivinha
As altas e as ba

Refrão: Laço novilha, laço vaca e laço touro
Depois que eu ajeito a armada
E só espera o estouro
Com laço comprido não carrego desaforo
Tá chegando no rodeio o famoso braço de ouro

Mando lhe o laço e argola faço tinir
Amante do laço comprido sabe do que eu tô falando

Que saudade eu sinto
Quero estar do seu lado
Beijar a sua boca
Olhar no seus olhos
E dizer
Amo você
Ao lembrar
Dos momentos que passamos juntos
Entre um beijo e um carinho
Dos momentos felizes hoje só resta dor

Te amo
Não consigo te esquecer
Cora

Tudo aconteceu tão de repente
algo forte entre a gente
não consigo explicar.
Tenho certeza eu não minto
falo tudo o que sinto
você deve acreditar.
Um amor forte como o vento
sem você eu não aguento
eu nasci só pra te amar.
Sem você aqui comigo
essa saudade

Na bruma leve das paixões que vem de dentro
Tu vem chegando pra brincar no meu quintal.
No teu cavalo, peito nú cabelo ao vento
E o sol quarando nossas roupas no varal!

Tu vens!Tu vens!
Eu já escuto os teus sinais.
Tu vens!Tu Vens!
Eu já escuto os teus sinais.

Balança a gaita fandangueira
Pra esse embalo eu vou
Sacode a gaita na vaneira
Faz esse favor
Puxe o fole sanfoneiro
Diz que é índio matuto
Vêm pro suingão
Aqui o sistema é bruto (bis)

Sou um índio louco
Vivo dançando vaneira
Começa anoitecer
Já me ac

Nasci pra o lombo dos potros
De mango e freio na mão
E não nasceu nenhum bagual que me fizesse lamber o chão

Eu me preparo quando o dia acorda os galos encílho o melhor cavalo que o patrão tem no curral vou pro rodeio enfrentar um desafio, avisar pra quem não viu,vou domar este bag

De segunda à sexta-feira vivo da lida campeira
De mango e rédeas na mão
Mas o sábado é sagrado uso baixos e teclados
Tenho outra profissão

Quando toco uma vaneira
Me sinto numa mangueira
Enfrenando um redomão
E quando abro o gargalo
Pareço ver um cavalo
Carc

Cavalos que eu mesmo domo
São destaque em qualquer rodeio
Se conhecem na forma de andar
E do jeito que mascam o freio

Oh potros pra domar
Oh pelos campos a cavalgar

Uma tropilha de mouro frente aberta picaço
Domado pros meus arreios pra mangueira pro campo e pro l

Quem diria
Que a força que te fez me dar um fora
É aquela mesma que fez voltar-te agora
Em meus braços sem reservas com fervor

Quem diria
Minha saudade foi bater em tua porta
Despertando uma paixão que andava morta
Te levando a implorar por meu amor

Atrevida,

Não me atiço no entreveiro
nem vivo vagando a toa
Não tenho medo da noite
e nem me assusto da garoa
Quando abraço o meu violão
as horas ficam mais longas
Quem me conhece já sabe
que Ay me gusta uma milonga

Tenho sangue de italiano
e os costumes da fronteira<

Eu fui criado na campanha
Nesta tal lida campeira
Por isso conheço as manhas
Da bailanta galponeira
E quando eu acerto o passo
Sou sinuelo a noite inteira
A prenda sente meu braço
No balanço da vaneira

E vai ser com esta vaneira
Tocada em fundo de campo

Ta chegando o balanção
O balanção do nego juca
Onde o gaiteiro cutuca
Na cordeona bem assim

Nosso tranco fandangueiro
Todo mundo contagia
Hoje é noite de alegria
Vem pra sala vem bailar

Ta chegando o balanção
O balanção do nego juca
Onde o gaiteiro cut

Temo chegando neste tranco bem fandangueiro
Hoje aqui sobra gaiteiro quando o baile tá animado
Dê-lhe cordeona chacoalhando a noite inteira
Num balanço de vanera de bailar de pé trocado

Quando escuto uma vanera fandangueira
Danço a primeira e tomo conta do salão
Gaiteir

Eu vim aqui, mas é pra saracotear
Nem o diabo me segura quando saio pra dançar
Quem me conhece pode me chamar de louco
Não economizo os troco quando saio pra festear
Se vou bailar lá pro lado da fronteira
Livramento ou Rivera meu negócio é farrear
Sou bem assim desde o di

Laçando pelos rodeios
Da mangueira ou campo a fora
Meu laço nunca se perde
Dessas novilhas e touros
Sobre o trono dos arreios
Sou campeão,braço de ouro...

Sem nunca ter pouso certo
Em campo a perder de vista
Lidar com potro e com gado
Não há peão que resista

Nos veio da mata um canto nativo
Nos bailes do sul o tranco bugio
A gaita imitava o ronco do bicho
Na sala dançavam marcando bugio

Que pena que o bicho sumindo da mata
Afastou esse tranco dos bailes também
É culpa de alguém que se diz racional
Acha tudo normal não d

shá lá lá
shá lá lá
sha lá lá lá lá lá lá la

Eu e você à meia luz nesse apartamento
Eu e você e o abajur
Sem pensar no tempo
Nao quero mais entrar no mundo
Eu quero sua boca
Eu tenho a paz de um vagabundo que coisa louca
Nao penso em nada mais, só quero você