O teu prazer e o teu desejo é o que eu quero pra mim
Me dá água na boca toda vez que eu te vejo

Vem me lambuza com o teu suor, como naquela noite sem dó de mim, de mim

Menina cê faz assim, assim!
Que tudo dá certo sim, assim!
Que tudo se encaixa sim!

Tua cintura aum

Contra a maré, se mata, se morre
Depende do malote que nela vier
Contra a maré, se mata, a fome, depende do montão de grana que ela der

Hey

Leio nos jornais que os capataz, não saíram do poder
Coronéis fudendo a vida de quem nunca merecia ter
Uma vida maldita
A mu

Eu tava deitado na praia pensando em você
Esperei a semana todinha querendo te ver

Teu sorriso é perfeito e balança o meu coração
Nosso amor é safado, é delicia é desejo e tesão!

Mexe mexe mexe mexe mexe comigo
Desce rebola e me joga na cara toda essa paixão!
Mexe mex

Do jeito que vai
A amazônia vai virar a babilônia e nós vamos surtar
Do jeito que está
Clarão na mata é soco, é tapa, é madeireira é confusão
É índio morto, é sucupira mais um prédio, uma mansão
É matador profissional
Siri na lata, manguezal!

Tá em extinção, ferrou

Fake news enganando o Brasil
Desde o tempo da escravidão!
Fake news enganando o Brasil
Desde o tempo da abolição!

Cês enganaram o povo, escravizaram
Trabalhadoras amas, que nos amamentaram
Nos libertaram e nós querem algemados
Nos dão miséria e migalhas e diz que é

Eu nasci num mundo cheio de maldade
Muita hipocrisia e ilegalidade
Sangue, correria e sagacidade
A primeira dura na rua, eu vi a vida de verdade!

Eu não entendia nada
Muita alegria e pouca gente armada
Era o dia a dia da minha quebrada
O caos era alimento e a fome,

Debaixo dessa forte armadura
É pele preta e sangue negro é carne dura
Vivemos num passado de morte e ditadura
E a fé dos homens, ganhou loucura

Quem é meu avô?
Quem é meu Bisavô, cadê?
Cadê a minha Avó e sua santeria?
A bênção Mãe Stella na Bahia

Vovó sumiu Da

Eu quero todas pra viver
Essa entender pra não chorar
Descer em alguma pra saber
Viver mais uma pra pensar

Brotando nessa pra correr
Outra pra sambar, uma pra benzer

Pra entorpecer
Quando enlouquecer
Eu boto o meu bonde pra votar

Uma pra querer
E pra

Preto irmão de cor
O teu valor, ganhando está
Preto teu tom do amor
Ganhou da dor
Vencendo está!

A nossa luta aqui na terra nunca teve clemência
O apartheid nós matou sem nem pensar
Os genocídios aos milhares
Chegaram a sentença dos malditos que deviam a lei pag

Cadê o meu tambor, o meu orixá, cadê?
Com toda a fé nós temos que remar
Cadê o meu tambor, o meu orixá, cadê?
A vida de pobre é trabalhar!

E

Passado com o passado, fui lendo para aprender
Quem ganhou ouro nessa porra pra esconder
A história do meu povo e a cultura