Eu tenho visitado meu passado
Eu tenho amanhecido sem dormir
Eu me amo
Eu mereço viver sem ti

Eu tenho a tempestade do meu lado
Tu tem a turbulência de um jasmim
Que pecado
Eu mereço viver sem ti

Desse engate
De te dizer que, baby, tudo isso faz parte

Quem me dera se você
Me pudesse perceber
Pr’eu não ser mais um na multidão
De tantos perfis legais,
De pessoas ideais
Pra depois se saber que não.
E quem sabe... Duma nave
Onde, pelamordedeus, alguém possa me entender
E tu vê... Até já se sabe amar
A bordo dum

Cara-de-pau,
falastrão,
acusações baratas.
E você diz que o alienado sou eu?

Não vá quebrar
o meu vinil,
que vinte e tantos contos eu paguei
só pra te impressionar.

Pra variar,
eu posso te levar
(pra) onde você bem entender.
Pra variar
Eu posso

Vou mal atrás de uma notícia
Um sinal, um brinco, uma conquista
Pra que eu lembre algo sobre nós

Nem vem com gesto, com conversa
batom com gosto de fumaça
Quero que se exploda a solidão

Que traga todas essas brigas
que se entendem no colchão
Na melhor das piad

A quem você pensou
Que enganava então
Com seu rostinho lindo a provocar

Já dei minha caloi
Pra nunca mais lembrar
Das mais de mil garupas
Que te dei.
Das mais de mil garupas
Que te dei.

Já dei corda demais.
Você que se enforcou
E nunca vai saber.

Falta de vontade
Todo mundo tem um dom
Sensibilidade pra saber o que que é bom

Vou te contar por que que é tudo tão barato
Aqui no bar do zé
Tão fácil!

Aleluia a beça,
Simpatia, candomblé
Um tem a mascada
Outro vende sacolé
Pra sustentar satisfação

Bem
Já é manhã
E eu vou andando pra onde não dá pé
Pois é
Tá complicado
A gente se entender
De todas as palavras que eu tenho incomodado você,
Só sei dizer
Que a glória
É agora!!
Beira, beira, beira a noite inteira
Beira, beira de brincadeira
Bem

Peço-te encarecidamente
Uma carta ou um presente
Pra eu seguir em frente
Mas só depois

Quero olhar de novo a sua cara
De vilão ou de canalha
Ou outra coisa que valha
Pra só depois
Ver o meu sorriso encantador

Peço-te um pouco de dinheiro
O que dirá o m

Olha meu amor
Com olhos de quem vê meu coração
Pra você brincar de saber de mim.
Dorme devagar e faz de conta que você chegou
Só pra me aceitar
Que nem eu sou.
E, se o amor secar,
Poeira que sobrou do vendaval
Revela que o castelo que eu criei
Era ilusão e só

Tanto faz se a cachaça é da hora
Tanto faz quem controle você
Tanto faz se é TV ou a bomba de gás
Tanto faz se é salário ou migalha
Tanto faz se é veneno ou pavê
Tanto faz se você não é nem de você
É demais
Tanto faz se é coleira ou gravata
Tanto faz se é polícia

Se ela quiser fritar
Na pista, ela vai
Tá nem aí pra o que vão pensar

E sei que ela não cai
Apavoro o flash dance um mês
Mil grau, todo vapor
Vai balançar no trem, no metrô

Tô louco pra que assopre do bueiro aquela saia de jeans
Cinema nacional
Quem se imp

Conte o que aconteceu
O que fazer na solidão?
Deixa-se levar
O tempo não perdoa nada

A tua respiração
custa á desaparecer
Deixa eu suspirar
Deixa que o vento leva

Vá dizer que não fui eu
que soltou o teu amor
pra ele voar na vida à fora
Sem cabeça,

Tenha dó
Porque eu penso em ti
Bem mais de quinhentas vezes. Sei.
É falta de desconsideração.
Vá depressa, ou você vai perder.

O último sucesso
A falta de bom senso
Eu compro no balaio em promoção.
Desculpa se eu existo.
Perdoa se eu respiro.
É falta de

Pára de tomar esse remédio
que te deixou fora do ar
se eu puder te tirar desse tédio
a gente pode até rimar

e tu vai ficar
muito mais pirada que eu pensava

Fica tu olhando a tua sombra
pra ver se o tempo vai passar
atravessa a rua as 11 e meia
caindo bêbad

Garota
Você roubou eu mesmo
Sem me perguntar.
Você roubou eu mesmo
Sem pedir a minha opinião,
Sem pedir a minha opinião.

Garota
Se acha alguma coisa,
Mas não há
Outra coisa melhor
Que olhar pra dentro de você,
Que olhar pra dentro de você.

Eu q

Não desande a nossa maionese assim
Esse tom não é de se espantar
Que deu em mim
Impossível me ouvir sem me levar a mal
Vai buscar um hidrante
Um riso
Um bolo
Um doce e tal
E ainda tem um peso que me faz pensar
Três vezes antes de falar
Não é querer problem

Culminante, carrancudo
maléfico, obscuro,
larápio, desordeiro,
amigos, trapaceiros.

Ele foge sem pensar
Não encontra seu lugar
Na na na na na na na na na na na na na
Na na na na na na na na na na na na na

Mau-caráter, perturbado,
infalível, desalmado,

O rei teve um piti
Mandou tocar trombeta
Foi gol
Geral caiu de cara na valeta
Já sei falar por falar
Incendiou
Jornal vai comentá deiz veiz
O réu vai pagar

E o tal do rei só foi aparecer no final
Um milhão a mais
O pai gritou: Caramba
Que rei profiss

Opa! Janela errada.
Meu tropeço é por pura insegurança de ter nada:
nenhuma piada.
prá te roubar, ao menos, um sorriso, meu bem.

Ah! Quem dera se eu tivesse mais (coragem)
Ah! Falar na cara tudo que é...
bobagem.

Olha o leite no fogo!
Um descuido basta prá ess

Eu tento até achar respostas
Pras coisas sem explicação
Do lado de fora da janela
De dentro da televisão
Quem não tem nada só se fode
Quem ganha perde, só que não
A Deus dará, dará o cacete
Eu corro atrás não vou perder
Quem disse que não vou ser capaz
De ser