À prova de danos

Eu quero o peito de silicone
Eu quero a força de um super-homem
Eu quero a sorte de Indiana Jones
E a influencia de Al Capone

Viver quem sabe uns 200 anos
No estrelato, ou debaixo dos panos

Com os ecléticos ou suburbanos
Com às "minas"

Às vez me perco dentro de ti
Muitas vezes já nem sei quem sou
Quando me acho estou tão feliz
Quando me perco sou solidão

Viajo por dentro pra te encontrar
Teu rosto uma sombra na multidão
Tempestade em alto mar
Um corpo em silêncio na escuridão

Meus pés viajam

Sua vista desfocada
Em lentes empoeiradas
Que nem sei onde comprei
Nostalgia se produz em um feixe de luz
Que a porta não interrompeu

E as cinzas que viraram pó estão guardadas em um paletó
Na garganta um noz moscada
A essência de um perfume
Na incandescência de

Aquela vitamina A do amor que você me deu
Caiu tão mal, que desta não valeu
Não tive olhos nem coragem de dizer que no escuro do sorriso
Nenhuma frase me enfraqueceu
Tão eu
Tão eu

Tão eu, que até bem pouco era coragem
E virei carruagem plantando as sementes do vacil

Deixa o escuro te encontrar
Deixa que o desejo venha transbordar
Deixa que o silêncio te faça voar
Deixa que o vazio tente completar

Desvendando os teus segredos
Do insano vem a luz
Desafio dos teus medos
Pouco a pouco me seduz

Veja o infinito ao navegar
V

Não me prove

Meu amor não me ignore , me mastigue não me prove.
Tome logo um engove, pra acabar de vez com a crise.

Certo dia eu te disse que o tempo está fervendo.
Eu já não tenho nem mais tempo de esperar você crescer... de esperar você crescer.

Quem sabe um dia

Tentei saber onde errei
Esse mundo que eu não sonhei
Das palavras jogadas pelo ar
Me maltratei e me deixei
Deixei me levar a esse lugar
Que nunca quis estar

Quando ouvir os meus passos, guiados por frases de luz
A porta emperrada de tanto sentir a dor
Quando ouv

De pés descalço levantando areia
Em pensamentos circulares em forma de teia
Eu vou vencendo o horizonte de cabeça baixa
Não quero mais ouvir o teu sorriso triste
Nem quero dizer coisa que não existe
Beleza de carnaval

Eu só quero agora te menosprezar
Esquecer o medo

Eu vejo na rotina a velha forma de abordagem
Vejo nas esquinas uma falta de emoção
Tudo que ensina de uma forma a crueldade
Tudo que transpira vira alvo em transição

Frases que libertam não são mais de igualdade
Liberdade torta, torto nobre cidadão
Pura glicerina abomin

Trilhos Urbanos

Um certo dia com um medo na garganta,eu não quis falar.
No horizonte à duras penas,só fiz gritar.

O recomeço de uma frase,que me flechou.
Um certo ar de desespero que ficou.
Volta e meia pela sala entre o quarto e cobertor.
Aquele disco antigo de

Minha boca anuncia o silêncio
Os meus passos sentem o gosto do futuro
A minha face já expressa o passado
E os calos o doce fio da vivência

Meus caminhos são estradas sem asfalto
Voo alto mas sem asas me omito
O amanhã é apenas um obstáculo
E no meu peito apenas mais

Eu não viver
Não quero mais ficar sem sentir você grudada no meu calcanhar
Eu não sei mentir e não vou mais insistir que você esteja aqui perto de mim

Vivendo as tolices que te dei
E a falta de atenção que tanto martelei e te deixei, acorrentada em mim

Eu não pedir
Nã