No meio da tormenta, toda a tribo estava atenta
Ao que iria acontecer
Todos já sabiam que não veriam o brilho do sol
Ao amanhecer
E como na profecia, era meio dia e não havia
Nenhum clarão
Apenas as palavras se dispersavam
Na escuridão

Quando se foi a chuva, uma

A verdade mais séria, não se comenta
A mentira mais grave, nunca se sabe
As palavras desfilam
Por todas as bocas
Por todas as roupas
Por todas as outras
As palavras malditas, se diversificam
Formam novas palavras, que vão ou que ficam
Há palavra condena
A pala

Por mais que eu fale, as palavras não saem daqui
Por mais que eu pense, não consigo evoluir
Num mundo injusto, onde velam a solidão
O quadro negro, sentimentos que vem e vão
Se a vida é aqui, o inferno satisfação
Por quantas vezes já pensei em desistir
Com sacrifíco, fui

Sempre vi passar, nunca quis falar
Coisas que aprendi, tive que ouvir
Quando o tempo envelhecer
Nossa luz vai brilhar
Olhe para trás, veja o que ficou
Sombras que reduz, o tempo conduz
Mas as horas vão voltar
E ficar nas manhãs

Eu vou me libertar da solidão

O anjo viu na TV a tentação passar
E ele ficou tão contente
Ela saia de casa pronta pra chorar
E seus olhos abriram, eles viram o amor passar
O anjo quando à viu sentiu o tempo parar
E o medo do anjo negro, seu segredo ousou contar
Ela o admitiu logo que ele sorriu
El

Como um óleo que escorre pelas veias de tua vida
Conceda o liquido perfeito que envenena a ferida

Não vou ligar pra ver
Se tudo que desce sobe
A aranha que escolhe o que vai comer

Estamos em meio a uma construção
Uma teia de aranha que bem feita sua missão

Se tr

No nosso pequeno mundo
Posso ser um artista, ser capa de revista, seu recorte de jornal
No nosso pequeno mundo
Posso ser escritor do livro preferido, esquecido no seu cobertor
No nosso pequeno mundo
Juramos não cumprir tudo o que há de errado e não há nada para impedir
No

Já tentei mudar, não adiantou
Eu sempre soube do fim
Já tentei mudar, tive mil faces
E mesmo assim

O que restou de mim, foi um sorriso falso
O que restou de mim, foi um gosto amargo
O que restou de mim, uma pirofagia
O que restou de mim, foi um ódio sem fim

Pe

Não precisa me falar
O que você não quer falar
Nem precisa me dizer
O que você não quer dizer
Só não pode enrolar

O que eu gosto de fazer
Não precisa me temer
Ouço o rádio e a TV
Faço tudo com você
A política, o descaso
Da virtude ao fracasso
Marco,

Caminhamos no deserto
Sem saber se estava perto
O frio não me alcançou
Vila Santa não se acabou

Por que os outros morrem?
Aqui na vila quase todos correm
Iconoclastia, sado com prazer
Todos os pecados vão apodrecer

O que esta havendo com indignação?
O que