Carranca sêca de dez juramentos
Cabeça de vento,tu vai me pagar
Sentir no lombo a força do martelo
Menino amarelo,vou lhe lapiá
O barro do sertão é pá fazê pirão
Cospe no chão pro caldo rendê

Foi seo joão,primo-irmão de zé bedeu
Foi quem lhe prometeu
É teu,é teu

2X [eu quero vê
eu quero vê
eu quero vê você rimar
eu quero vê
eu quero vê
desenbolar meu Paraná]

uma vez eu arranjei uma namorada feia,
a danada era tão feia que chega me dava dó
tinha cara de preá e boca de lagartixa
a língua feito uma lixa e pereba nos

Amanhã eu vou chegar,eu vou ligar
Batê um fio pá casa dela
Marcar esse esquema
Vô dizê que a saudade já me invade
Não vivo sim carcá nela
Marcar esse esquema
Vô levá ela pro alto de ondina
Onde a vista é mais bela
Marcar esse esquema
O meu coração palpita

Minha mãe me disse deixa de ser vagabundo tanta profissão no mundo só quer saber de tocar
ô seu muleque cê só que gastá dinheiro e essa fama de roqueiro que futuro vai lhe dá
ô mãe vô mostrar pra você
ô mãe vô mostrar pra você que o som que eu toco calibrano a multidão a mulecada

Essa fubanga macumbêra desgraçada
Fez um ebó pro preto véi vomitá
O preto véi que não gosta de conversa
Botô logo o pau na festa e começô a se alterá

Essa muquenfa eboseira e ordinária
Fez três mil verso pro preto véi musicá
O preto véi que num gosta de problema
Bot

Um avião passô batido, a puêra subiu
Mão no gatilho, carrera
Nêgo Dão foi trabalhá
Foi trabalhá

Desceu o morro, corpo fechado
Esse nêgo é caô
Não como nada, se planta no chão
Prá não dançá
Prá não dançá

Comanda o preto, comanda o branco
Comando vermelh

E eu já tô mêi Invocado
Co'essa conversa mole
Ranco tôco
Puxo um fole no pandeiro
Pá endoidá
No repente sô nojento
Quando canto desconcentro
Não tem polícia nem defunto
Que amedronte o meu cantar
E se você cantar comigo
Desça a ripa no pandeiro
Que eu

O grito de ogum brotará de uma ira guerreira,mudará a consciência
Contemporânea na terra e todos os olhos ficarão vermelhos em sangue,em fúria,em fogo
E as espadas se erguerão em nome da justiça,da liberdade e da guerra

Ogunhê baxô no congá palifalá palidizê
Que a hora da verda

Sô cabôco mermo,de noite ou de dia
Forte que nem jumento,brabo que sou nojento
Num jogo cum leivusia
E se me derem uma chuteira,também um par de meião
Não abra as pernas qu'eu meto,não passe por mim que é chão
Já matei foi onça à tapa,surucucu de gravata
Apois se tu me de

Vai havê seo Zé a feira
Quem tivè na bagacêra
Vai fudê comprá
tudo bem barato
espeto de churrasquinho de gato
quié pubuxinxá, quié pubuxinxá, quié pubuxinxá
tem acarajé, seo Zé
puta vestida de muié pá nóis firrupiá
apertá as cabeça em cima
e ir socano na menin

"Você que é forte e só pensa em pegar peso
quero ver entrar na roda e mostrar que é forte mermo"
Se liga nessa batida partida cuspida
Se plante, que eu vou lhe dizê
Maluco trabuco na seda arrochado nesse fogo
Que é pá carcumê
O quê? o quê?
O QUÊ? O QUÊ?
Vou fazê p

Cê tá pensando qu'eu não tô na mulecage tá
Cê tá pensando qu'eu não tô na putaria,nêga
Cê tá pensando em me faltá com o respeito
Tô tô tô
Tô estigado é pacabá com essa conversa
Que nunca me encheu barriga
Só me enche de lumbriga
Tô aqui parregaçá
Com as racha do l

Gritô na mata o preto véio
Tá queimando o mato
Chegô corisco,de barrunfo,cabelo solto
Fazendo samba no suvaco
Gritô de doido
"Arrocha fogo e manda bala que vem os macaco"
Metralhadora,catapulta
Pau catiripapo
Chegô zumbi,na bagacêra
Com o olho em fogo
Rasg

Você pediu, para eu mudar
Ser racional e melhorar
Fazer uma balada
Uma canção só para te conquistar
O nosso caso é assim
Se eu fosse barão você gostaria mais de mim
Num radio de pilha para toda família - 2 vezes
Talvez na cena da próxima novela - 2 vezes

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