À noite os amigos vêm
Numa roda cantam pra se juntar
E rodam na solidão
Que parece não estar lá

A noite escondeu o amor
Nossos olhos correm sem descansar
Crianças brincando e nós
Dando voltas a procurar

E a roda gira sem cessar
O dia já passou
O sol s

Por que não dizer
O que quer ouvir
O seu coração ?
E deixar pra trás
O que vão dizer
Quando revelar ?

Nada a esconder
Pois todos os nós
Desatei...

Um homem são
E um doce olhar
Vão renascer

Que o

Longe, a muita distância

Brotam, em folhas gigantes

Gotas, cristais, transparências

Brilham à margem da lua

Gotas, escorrem sereias

Fazem da terra magia

Correm as águas da chuva

Seguem pro mesmo lugar

Vejo surgir a promessa do novo

<

Corre atrás do vento buscando sem parar

Coisas que o tempo muda de lugar

Nada é o mesmo e nada vai voltar

Logo que o momento do vento começar

Cavalgando um raio de luz atravessou

Todo o céu sem nuvens da última manhã

Quando o vento veio cantar sua canção<

Paz e guerra, rumo norte
Corte fundo, vida e morte
Nada! Rema! Grita! Nada!

Barco a vela, vida e morte
Mar em fúria, pouca sorte
Luta! Corre! Pára! Luta!
Sem perguntas, sem respostas

Barco a vela, homens ao mar
Não se engane, vim por ti!
Terra a vista, ven

Me lembrei de antigas e estranhas canções
De um mundo perdido nas brumas do sol
Tabernas no fundo das ruas em paz
Busquei no silêncio das pedras do cais

Vozes que o vento do norte me traz
Murmúrios calmos das ondas do mar
Muros tão velhos imersos no sal
Quais os cam

Há mais de mil anos, além das cidades
Havia aldeias, cravadas nos bosques
Singelas pessoas, mendigos e bruxos
Erravam em bandos em busca da fonte

E como em sonho, dançavam com devas
E como em sonho, dançavam com devas

Cansados de guerras, perdidos e aflitos
Faziam

Alguém chegou
Dizendo que acabara a guerra
Que não havia mais motivos pra lutar nem sofrer
E que já era hora de acertar os passos
Deixando as perguntas pra trás

E já passou
Aquele tempo de ficar só
E todo o peso que guardou no seu olhar já não vê mais

Direi das dunas brancas sob a luz do sol
Direi da eterna dança das sombras no chão
E um deserto guarda em seu silêncio o som
E na poeira de mil anos um milhão
De caminhos invisíveis
Com mais de mil milhas de extensão

Ruínas de cidades que o mundo esqueceu
Imagens co

Quando era cedo e na luz da manhã
Sobre aquela ponte você e eu
Sob nossos pés e no mesmo chão
Dois rios corriam no mesmo vão
Dois rios seguindo a mesma direção
Seguem lado a lado mas nunca se encontram
Dois rios, um dia frio no verão
Não misturam águas apenas uma ilus

Diz então como vencer você
E romper com o pôr-do-sol
Por querer manhã
E noite em mesmo céu
Misturando visões

Olha sem tempo
E me apressa neste olhar
Deixa a vida nos ganhar

Diz então como chamar você
Pra esse encontro sem ilusão
Vem sentir, sem ter

A lua espera que a Terra
Se ilumine inteira
E acenda e aqueça
Quem nunca se entrega

O fogo aumenta
E esquenta
O interior aceso
Intenso desejo
Que quer incendiar
De fora pra dentro
em um novo movimento
Que leva ao grande
Final

Contos trazido

Ta na mão, ta no chão, ta em todos os cantos
Já não dá mais para esconder
Venha ver, na TV, sob o céu da cidade
Toda a fúria de uma explosão
Morre e nasce o ódio e cai um corpo sem amor
Morde e passa o medo e corre o sangue e cresce a dor
E do fundo desse mundo eu vejo be

Você que está longe e talvez sem saber onde estou
Andei por aí já faz tempo, mas tudo mudou

As coisas parecem iguais
As casas da rua, os quintais
Crianças, os cães e os casais
Que passam e parecem em paz
Parecem não me ver quando apareço e desço a rua outra vez

Ou

Corram, homens, não há tempo a perder
Homens-pedra vão e vem no vagão
Labirinto visceral
Não há luz, não se vê
Nestas minas de metal
Pedra é o pão pra viver

Contra o tempo eles lutam com as mãos
Homens-pedra que se quebram em vão
Galeria secular
Não há luz,

Resta o tempo perdido
Vieram das ruas notícias de tudo
E todo mundo está mudo
E estranhas memórias emergem do fundo

E a história está
Num livro que ninguém vai ler
Um Deus estranho assina
E o nome dele não tem nada a ver

Dizem que a noite é criança
Quand

Kian Kumakiã Kian Kumakiã
Te Borum Te Borum
Kian Kian Miserere Nobis

Kian Kumakiã
Te Borum Te Borum
Kian Kian Miserere Nobis

(Instrumental)

Não faz muito tempo ouvi
A história sobre um navegador
Nos mares da solidão
Um navio negro sem outra cor
Do pirata o que foi dito
Que seu nome é o grito das aldeias sem paz
Memórias de um mar sem fim
De bom tempo e tanto tempo ruim

Looking back at your freedom

Fly as high as an eagle
Make your time, feed your people
With the love, that´s within´ you

Stay away from people that can´t smile
Doing just what you think is right
Believe the love though you may been hurt before
Doing just what you