Chinv - Kaya (part. Mano Will)
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- Veröffentlicht 2024-03-02 00:00:00
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- Chinv
- Kaya (part. Mano Will)
- Übersetzung von: panzas
Kaya (part. Mano Will)
Da janela eu vejo o mundo desabar
Tenho um último desejo antes de acabar
Peço pra que tudo "kaya" devagar
Quero assistir meus erros em câmera lenta
Pra não dizer que eu desisti sem tentar
Resisti, mas já cansei de inventar
Só me resta sentar na beirada do penhasco
O difícil é aceitar que o pior perfume tá no melhor frasco
Tudo se resume em contato, não sei de que grau
Tô invocado num círculo de sal
Pelo ciclo do sol, longe de espírito mal
E da última megera que sujou meu lençol
Puis a última intera em prol de prosperar
Pressa, o tempo não para pra me esperar
Nessa vida contida, eu vou ser sempre refratário
Sem sono, pra mim a Terra gira ao contrário
E sempre que paro, o ciclo me dá desespero
Ter dinheiro sem tempo, ou ter tempo sem dinheiro?
Nunca me arrependo por inteiro, aprendi que honra é
Aceitar as consequências, e se não tirar proveito, tenha fé
Traga a melhor lição
Tˆp pronto pro que vier, com a maior convicção
O recurso que tiver, a cara pra quem quer ver
E o reflexo pra quem quiser testar minha reação
Pois não vou aguardar
Tudo isso virar cinzas, pra na fênix acreditar
Não é de hoje esse caos
Então não me peça pra ver tudo desmoronando e não achar normal
Triste é ver que o pessimismo que gera o mal pra si mesmo
A mania do achismo que gera conflito a esmo
E o velho conformismo com a mesmice
Que tira toda esperança de você e da criança no seu colo
Pelo devaneio cresce trocando valores
Revertendo amor e prece em peças de controle
Por tudo que cresce nesse solo, céu que desce
Fogo sobe, subsolo, enxofre, sofre quem
Ousa usar em vão o nome do criador
Juras de persuasão pelo ser superior
Não se trata de razão, nem religião
Mas se jura em nome de alguém, sua palavra não tem valor
Quem foi que falou que eu não vou proceder
Cara pra bater, mesmo vendo o teatro cair
A verdade sempre dói, vai perguntar pra Caim
Que traiu, e caiu, isso eu não quero pra mim
Enquanto eu tô de pé, agradeço, confesso que canso
Tropeço, pereço, mas logo levanto
Renasço, recrio um recomeço
Sem máscara, a cara pode até causar espanto
E repulsa, de quem veste a carapuça, funciona
Armadilha do mal que aprisiona
Os fracos de fé, em passos de ré
Num compasso de dó, sem nem saber o que é
Então vai!
Pois não vou aguardar
Tudo isso virar cinzas, pra na fênix acreditar
Não é de hoje esse caos
Então não me peça pra ver tudo desmoronando e não achar normal
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