Verso1
Voltando na madrugada, de um lar feliz talvez triste
A rua quieta e vazia, o vento sopra em meu rosto
Atento a qualquer sinal, noite quente de verão
Pensando na vida e no que fazer
Esses tempos não voltam, juventude perdida
Aproveite o que é bom sem criar problemas

Verso1
Dizer o que para agradar quem seja
Se pelo menos soubesse quais palavras seriam ideais
Para articular e gesticular
Cada palavra se encaixa de acordo com seu tempo
No infinito da imensidão
Se perdem de seus pares e encontram
O lado obscuro da inspiração

Verso1
Deixe fazer o que eu quero te dar
O corpo se acalma caindo na cama
fazendo de mim seu bicho maluco
Loucura gostosa da noite vazia

Puxe essa fita e deixe a ceda cair
Em sua barriga o doce quero morder
Fazendo de mim seu bicho maluco
Carinha sapeca aprenden

Verso1
Sentados aqui só imaginando, sem planos e idéias
Aquele boy ali na avenida, pensa que o mundo gira
Ao redor de seu carro, maurícios e patrícias pagando pau!

Verso2
A galera ali na praça altas horas da noite se drogando e se vendendo
Achando que assim chamarão a

Verso1
Pú tinha em sua uma outra forma de amar
Toda beicinho Pú passeava sempre nua no jardim
Quanto mais perto eu chegava ela se abria mais pra mim
Quando criança dava um beijo e dizia só mais um pouco assim

Falando sério eu já sabia que a Pú tinha um cara a se exibir

Verso 1
Ela tinha muitas idéias alucinadas
Mas mesmo assim ela era muito apaixonada
Por aquele cara simples que um dia a machucou
Feriu a com um beijo e depois abandonou

Verso 2
Ele a prometeu ser fiel a vida inteira
Jurou que nunca ia ter outra companheira

Verso1
Salve o povo do morro, que morre sem endereço, viva o cidadão do desconheço
Viva o bando amontoado barracos ou castelos, sem um berço a quem chorar
Sarava a mãe da terra, explica ai pra essa galera que nesse mundo não vão entrar
Barrados na porta, sujam os corpetes da demo

Verso1
Sr. Menarguez era um cara que andava pelas ruas da cidade
Ninguém o conhecia muito menos fazia idéia de onde vinha e onde ele morava
Não dormia nem comia nem sabia a que horas que ele ia e a que horas que ele voltava
Todo sujo sempre imundo viajando pelo mundo ele via as c