Podres, imundos, espíritos desprezíveis
Corrompidos
Fazem da pobreza o seu brinquedo
Desgraçados

Fechados em cofres particulares
Não vêem alem de suas janelas
Viagem para todos os lugares
Comida não vejo na panela

Não, não agüento mais ver corrupção.
CPI,

vezes Filhos da pobreza
Vida marcada por trabalho e exploração
Mãos calejadas pela inchada e o facão
Infância perdida por não ter o que comer
Criança brasileira no sisal

Os dias amanhecem e o tormento continua
6:00 acordado 7:00 ta na rua
Criança burgue

Saio de casa sem saber
Se vou voltar
Vivo no limite entre o medo
E a razão

O peito bate forte, corre rápido, o sangue em minhas veias
Minha vida segue a sina da perpetua confusão

Minha mente dói, forte como um tiro na cabeça
Minha alma gela, fria como vento em tem

Sei que é errado
Sei que é pecado
Ninguém faz nada certo
So querem fazer o mal

Estar na hora
De dar um basta
Eu nunca vi
Tanta destruição
Neste grande mundo

Vou dar o fora daqui
Porque isso pra mim acaba aqui
Eu só quero salvar a sua...
Alma, A

Viver e conquistar
O futuro de uma vida estável
Saber aproveitar
Remediar o irremediavel
A medida do sucesso
Na vida ter um padrão
Em que tudo esta certo
Sorte no jogo e na paixão

Do sucesso ao desespero
O colapso inerente
À conquista do bom êxito
Do

Só você
Me faz sentir
A pulsação
Do falso prazer

Eu nunca quis a morte pra mim
Mas minha tendência me leva a você
Agora já era
Já estou entregue
A boa sensação
Que a morte me leve

Erva e pedra
Tabaco e álcool
Minha vida
Escorrendo pelo r

A vida contina
E eu aqui parado
Tragédias vão e vem
não sei se isso pode ir mais além

O tempo passa
O tempo vôa
Eu fico pensando
Será que devo estar na boa?

Eu acho que não
Porque eu nunca mais
Soube de mim mesmo

Estou morrendo por dentro
Não