Fantasmas na veia, sussurros e eu não sei mais parar
Exponho sementes vermelhas que eu quis te dar
De ódio rosa e romã

Demônios subindo paredes e até o seu andar
Silêncio no quarto faz sala de estar
Cansei, me dê a chave dessa caixa

Quando eu vendia almas
No merca

Embalo
Sufocada pela lucidez
Presa na imensidão
Desse universo vazio
Vítima
Vítima eterna dos amores que viveu
Fracassada de tanto amar

Não passou uma noite sem se lembrar
Não passou um único dia sem se punir
Nunca dormiu, nem mesmo acordou
Fez das lágri

Não vá se fechar
Se esconder pra não morder
Sangue escorrer e se molhar

Sim, vem me comer
Me engolir e não cuspir
Nobre faquir a lhe entreter

Pra me desprezar
Basta se abrir e vomitar
Vou esperar tu me esquecer

Sim, vem me comer
Me engolir e não cusp

Ih, vou desabar
Então vou desligar o que eu liguei
Sim vou desatar os laços que lhe dei

Tarde pra pensar
No tempo que perdi em que sonhei
Cedo pra lembrar
Enquanto te amei, deixei de te amar

Ê mar de ilusões
Remar contra a maré
Se faz crescer
Voltar pr

Se diz que vou me arrepender
Se o fiz não foi pra lamentar
Chorar demais só faz doer
Me maltratou e se escondeu
Me maltratar e se esconder

Se diz não foi pra lamentar
Se o fiz não foi pra arrepender
Sorri demais, mas maltratei
Me deixa ir, preciso andar
Te e

Rochedo que bate não é forte
Em pedra quem bate é o mar
Malandro não conta com a sorte
A vida é jogo de azar

Pardal de cidade tem no poste
A árvore é do sabiá
A flecha não volta
E a morte da língua se dá no falar

Sobe a maré
Barco vai pescar
Água rasa

Simples é o caminho
Bonito não só de olhar
Bom é não saber o caminho
Mas, sim, saber chegar

Simplicidade é a verdade
Na origem vem o orgulho e o amor
Seja dono de si mesmo
Seja dono do seu próprio amor

Simples é o caminho
Bonito não só de olhar
Bom é n

Tira a mão de mim
Não vê?
É ferida aberta
É fim

Porta fechada e lacrada
É boca sem beijo
É mão cerrada
Tira a mão de mim

Leva seu corpo daqui
Some na estrada do nada
Lembrar pra quê?
Nada de bom nos lençóis

Tira a mão de mim
Não vê?
É

Não diga o que tenho que fazer
Não faça o que vou lhe dizer
É o grito

Não pare na beira pra olhar
Ressaca do mar, descompasso
É o passo

Deixe, eu vou lhe dar meu amor
Deixe estar, lá no mar vai ficar
Peixe de rio não vinga no mar
É o gesto, vou ficar
L

Lamento do meu cantar
Vem, leva embora essa dor
Não existe força, nem querer
E se assim continuar
Vida e morte
Linha tênue
Corda bamba
Inação cotidiana
Inerte à mim
O fim, enfim

Lamento do meu cantar
Vem, leva embora essa dor
Não existe força, ne