Macaco não é valente
dança aí 17 na corrente

Numa viagem que eu fiz pelo amazonas
num arvoredo eu parei pra descansar
me jogaram uma pedra no lugar
eu olhei não vi nada alí perto
com distancia de 10 ou 12 metros
um guariba surgiu na minha frente
com coragem enfr

A mulher de mané amaro mora no alto do bode
Deixou de dançar pagode por isso mesmo deixou
Tomaro o meu amor e deixaro eu no desamparo
A mulher de mané amaro mariano carregou

Ô amaro , ô amaro

Ele era um cabra fraco quando a polícia chegou
Deu-lhe uma pisa de facão m

São todos pedros, pedreiros, luizes
São belos matrizes de um novo tom
São mesmo bola, o chope que rola
O drible, a trava e o grito de gol

São mesmo bambas, repiques de um samba
Marquises, batuques, tambor

São mesmo portas, janelas, paredes
São mesmo redes de multi

O balanço de Maria é só no vai e vem
Prá dançar forró, é so Maria e mais ninguém

Maria dança na base da gafiera
E é conhecida na ribeira por Maria xenhenhém
Quando ela dança, todo mundo para
Que é pra ver o rebolado e o balanço que ela tem

O balanço de Maria é só no v

Vem cá neguinho
Chamar veludinho
Prepara o terreiro
Pro samba chegar

Dança negrada
Vai ter Patuscada
Em cima do morro
Botar Pra quebrar
E tem zueira
Nessa brincadeira
Sambando no asfalto
Vamos batucar

Batecum
Batecum
Batecum
Tum

Aves de aço voam no azul
Lá em cima no ar
Peixes de aço no azul
Lá no fundo do mar

Bichos de lata correm soltos
Pelas ruas da cidade

Entre sacolas plásticas e papelão
O asfalto cinza, lixo multicor
Vejo menino nu correr na contramão
Sobre o sol de Dezembro

É festa em Calumbi
É festa em Calumbi
É festa em Calumbi
É festa em Calumbi...hei!

Tem moça passando na feira
Cheirando a fruta do mato
Vi um cachorro amarrado
Vi um cachorro amarrado
Um cavalheiro amontado
Um cavalheiro amontado
É festa em calumbí...

Brincadeira boa é aquela
Do lado da feira de casa amarela
Brincadeira que vale a pensa
É no mercado da Madalena

Tira-gosto
Arrumadinho
Escondidinho
Tira-gosto
Arrumadinho
Escondidinho
E mais uma cerveja
Para começar a brincadeira
Para começar a b

Ê manhã de maré cheia
Sobre as aguas do rio o sol incendeia
Tem gente que vai no calor do dia
É vida que vai encontrar a vida

Chuva vêm mas não alivia
Dor de amor, nem barriga vazia
Pressa tem que vai, quem vai
Tempo tem quem fica
Quando a tarde cai a cidade gri

Mestres, cantadores, emboladores, violeiros
Baques, tambores, ogans nos terreiros

Terno de pífe na feira
Roda de coco no quintal
Caboclinhos e caboclos
Soltos na canavial

Calungas, reis e rainhas
Que reinam no carnaval

Oi com licença, saravá!
Peço a benç

Só porque hoje a tarde escureceu
E a cidade ascendeu antes da hora
Toda gente correu quando a água desceu
Da negra nuvem que escondia o Sol
Toda gente correu quando a água desceu
Da negra nuvem que escondia o Sol

O que agente não sabia
É que a nuvem só queria
Se

Boa noite minha gente
Foi agora que eu cheguei
Fui chegando e fui cantando
Se é do seu gosto eu não sei

Lera chorou, Lera chorou
Eu te disse Lera
Vão te tomar teu amor

O coco para ser coco
Deve ser coco inteiro
E o homem para ser homem
Ele deve ter din

Beira do mar
No balanço da maré
Roda a ciranda na praia
A moça segura a saia
Pra o vento não levantar
Deixa o vento ventar
Na saia

Beira do mar
No balanço da maré
Roda a ciranda na areia
O céu canto da sereia
Nas ondas do mar
Nas ondas do mar

Os tambores acariciam a noite
Sinhá Clementina acordô
E o estandarte do estrela chegou
Sinhá Clementina acordô
E o estandarte do estrela chegou

Bravos guerreiros que dançam
Com a ira da dor
Luz nas escadarias do morro
O estandarte do estrela chegou

Salve o

Se eu disser que é meio-morto
Você diz que é meio-vivo
Se eu disser que é meio-artista
Você diz que é meio-bandido
Se eu disser que é meio-espiga
Você diz que é meio-milho
Se eu disser que é meio-faca
Você diz que é meio-facão
Meio-facão...

Se eu disser que

Ô Maria pegue o jegue
Bota a cangáia ligeiro
Bote os trem no caçuá } bis
E vamo pro Juazeiro

De Juazeiro a Crato
É romeiro só
De Crato a Bodocó

É romeiro só
De Salgueiro a Cabrobó
É romeiro só
De Arcoverde a Maceió
É romeiro só

Borogodá, borogodá
Deixa de banca comigo
Que você gosta só de mim

Não adianta sair, curtir por aí
Entrou na minha, não consegue mais sair
Não adianta dizer que você não me quer
Que não dá pé

Borogodá, borogodá
Deixa de banca comigo
Que você gosta só de mim

Caco, resto, sobra, entulho
Pedaço que ninguem quer
Objeto ordinário, rejeito, dejeto
Aquilo que já não é
Vidro, garrafa, copo, taça
O prato na mesa do jantar
Frágil, belo, sonoro, puro
Brilhante e fácil de se quebrar
É um risco, é um traço
É um corte no escur

Instrumental

Solo de Pìfano: Alexandre Ferreira
Cascabulho...

Viajo segunda-feira feira de santana.

Quem quiser mandar recado,
Remeter pacote
Uma carta cativante
Á rua numerada,
O nome maiusculoso
Pra evitar engano
Ou então que o destino
Se destrave longe.

Meticuloso, meu prazer não tem medida
Teje aqui segunda-f