Numa sexta-feira à tarde na praça do jacaré
E no bar do biro-biro parei pra tomar café
Assisti uma passagem, fiquei de cabelo em pé
Foi chegando um cidadão dirigindo um Chevrolet
Desceu todo entusiasmado e muita terra no boné

Cidadão muito educado e todo cheio de poeira

Te carregar no colo, te levar pro quarto
Te botar na cama é o desejo meu
Quero tua boca procurando a minha
Quero que meus braços envolva o corpo teu

Depois do amor, brindar com champanhe
E trocar carícias é o meu sonho em fim
Acordar contigo, todas as manhãs
Prescre

Dentro do coração eu escondi você
No favo da paixão guardei esse querer
Do aço tirei forças para assumir como amo você

Na luz do teu olhar tirei essa canção
Na tela até pintei fiz um retrato seu
Pulei de alegria pois você sorria, meu amor é seu

Tirado do baú eu fiz a

Passa pro meu coração os teus desejos
Mata essa vontade que eu tanto cortejo
Faça amor comigo deixe eu ser feliz

Deixa o seu corpo tremer diante do pecado
É olhar nos olhos estar apaixonado
Deixando marcas feito cicatriz

Pra sua amiga você pode contar
Felicidade o

Não tem dinheiro que paga, não tem remédio que cura
Dei asas ao pensamento, aquela loira procuro
Eu tive felicidade, desejos e amarguras
A loira se escondeu, levou o coração meu
E o carro na aventura

A dor que deixa vazio, no peito e também na alma
A loira fitou pneus,

Descobri que fiz tão pouco
Por alguém que me amava
Eu queimei todos seus sonhos
Destruí a sua vida
Das promessas só restaram
As palavras de lamento
No vazio do coração
Elas foram esquecidas
Se perderam em meus olhos
A paixão dos teus desejos
Fui mais pobre

Tô saindo de casa sem rumo
Tá difícil mas posso entender
Não nem amas assim como antes
Não sentimos o mesmo prazer

Eu percebo através dos seus olhos
O desprezo que sente é ferrenho
Vou pra rua sem rumo encontrar
O amor que em casa não tenho

Nada em mim te atra

Já fui carreiro muitos anos na fazenda
E não esqueço os gemidos do gocons
Cantarolava todo dia às madrugadas
Puxava cana pro engenho do patrão

Mas o progresso pouco a pouco foi chegando
E me levou para os braços da cidade
Onde só ouço o barulho de motor
No meu peito

Ela arrumou as malas calçou as sandálias, de pressa saiu
Disse pra não procurá-la da porta da sala chorando partiu
Feito corte de navalha essa dor não cala, sangra todo dia
Êta nó que não desata
Que destino ingrato, que vida vazia!

Vou respeitar seu pedido
Mas vivo perd