Fumando um beck do capão
Penso que
O bagulho é mesmo botar essas cara no mundão
Alcorão de vagabundo é na batida e com visão
Paciência e precisão
As criança tão
Prestando atenção
Eu tava ali
Palmeando terreno
No baile do helipa vi
Que o mundo é pequeno

Cordial demais pra ser honesto
Não vem jogando peixe que eu não pesco (não pesco)
Gírias e dialetos, divino e nefasto
Penso logo, devasto, minha crença é em tudo o que eu não falo e faço

Todo claustrofóbico precisa de espaço
A vida é um mundaréu de sopro e um caloroso abraç

Chamou de personalidade um desvio de caráter
Síndrome de peter pan
Complexo de peter parker

Jovem padawam
Na direção do crackem
Três cartelas de diazepam
Pra viver no Iraque

O desejo engarrafado
Nessa troca de prazeres
Na toca dos afazes
Demanda espiri

Depois que ela se foi, mantive a casa arrumada
A vista alagada e essa ilusão de ser livre
Os que restaram sonham, os que se foram inspiram
O que me torno eu temo, e o que me mata mano, vivi
Essa saudade invade

Meus livros pela metade dizem muito sobre mim
Pensamos que é

Alguns chamam de dom, eu prefiro sorte
Encontrei motivos antes da minha morte
Eu não sou bom, eu sou forte
Amigos sofrem meu ódio aumenta

Guerra é dolorosa e lenta
Todos saíram feridos
Sonhos são interrompidos
Sementes foram plantadas

O céu estava colorido

Pecaos

Utópica conduta de origem catastrófica arapuca
Pisando em ovos, saia justa
Novos homens e velhos ciclos
Novos ângulos e velhos círculos
Novos hábitos e velhos vínculos
Achando o máximo fazer o mínimo
Reflexo do meio espelho desinibido
Filho do mesmo seio

Direto do bueiro mais sujo da sul

Onde não há amor próprio
É fácil se enganar pelo óbvio
E o que não cabe nos olhos
Escorre nos vícios
Deixando sequelas no próximo

Depois da última palavra
Ainda há muito a se dizer
Ainda há muito a melhorar

(Sim)
Não

Se eu não viver disso eu me mato, ele disse
Depois de um desabafo, ele foi
Eu fiquei preocupado, mas não disse
Bolei outro tabaco, fui pra luta

Hoje sedi pros meus vícios
Entrei na própria carapuça
O Inconsciente e seus vestígios
Meus amigos na labuta

Sonhos m

Vários amigos meus se foram
E poucos seguiram pela mesma direção
Abismo ou salvação?
Mais um filho sem pai e sem perdão
Demorei pra escolher
Já que vários que eu vi crescer nem tiveram uma opção

Vem ver
O que eu vi nesse porão
Todos querem o que não tem
E to

Quando a luz apaga e a cortina fecha
A porta tranca e a máscara cai
Só porradão de muay thai (levanta)
De onde vem essa tem mais (anda mano!)

Esperança é a última que morre
Se o suor escorre, se adianta
Da mesma varanda, mudou a paisagem
Ao ver da paisagem, mudou-se

Sou um fio desamcapado
Não entra no choque
Nem tenta me para
Não faço pitstop
Minha gata bota as droga enrolada no coque
Já vi uma garrafa de flor se transforma em um coquitel molotov
Agora em novos ares
Velhos moldes
Apegadao com os detalhes
E o que eles envo

Arrancando a cabeça desses Xao-kan
Não meu queira um inimigo seu
Você ainda percebeu?
Que eu sou o meu próprio Deus
Que estive caminhando pelo sonhos de Morfeu
Sou filho da maçã que Eva comeu

Neto daqueles que já morreu
E não viveu pelo propósito de ser apenas eu

Sincronicidade
Relação entre pensamento e a realidade

Relatividade
A mentira ainda se disfarça de verdade

Possibilidade
Da sua sensatez ser pela falta de coragem

Nada igual porém muito parecido
Iludidos com a vaidade de bagagem
Tome cuidado com você e não co

Gosto de você e não gosto de mim
Gosto de saber, mas não digo nada
Gosto de escrever, mas eu falo pouco
Gosto de ser luz, mas eu era louco
Gosto de fumar e eu que fumo mato
Gosto de olhar e adoro dar tapa
Gosto de saber que se eu chamar tu vem
Mas às vezes eu preciso

Tô tendo sonhos que me trazem de volta pra casa
E pesadelos que me impedem de dormir
Minha presença aqui faz ausência lá
Porque a gente sente e quase nunca fala

As vezes penso nela e não admito
Algo sobre a temperatura dos livros
Do zero ao um cabe o infinito
E toda

Ainda romantizo a loucura
Preciso de ajuda
Eu digo aos outros que a música me cura

Mas ela só me afunda

Eu leve como âncora
Ela pesada igual pluma
Imploro pra que essas neurose suma

Há anos não sinto porra nenhuma
Busco em aventuras a sensação de ser uma

Não se perca no personagem volte a realidade
A vida já foi covarde, não seja mais um
Não se perca no personagem volte a realidade
A vida já foi covarde, não seja mais um

João, quem é você?

Mano, você não é mais criança
Agora suas escolhas pesam mais na balança
Sua