O meu amor é muito maior
Do que o medo de enlouquecer
Não sabe há quanto tempo eu esperei você chegar
Não vou deixar você partir

Pois já passou das três
E eu conto as horas
Para poder te abraçar e te beijar

Diz pra mim, o que eu não sei
Quero aprender

Qu

Sempre que tu me vê eu não sei o que fazer
Te chamaria pra dançar se não fosse o meu sofrer
Fogueira de São João ilumina esse Rincão
É noite de luar e as pessoas alegres estão

A cidade nasceu laia
Na beira do rio cresceu
E o meu amor voou pra perto de ti

Lá pras b

Deixe o amor entrar
Que a vida há de se entregar
Quem disse?
Um anjo me falou
Então, não sofra por amor

O amor é cuidado
Que o tempo não cura
O amor é cuidado
Que o tempo não cura
O passado é passado
Não vale uma culpa
O passado é passado

Despe

Somos hojas blancas, nosotros!
Y abierto es el camino
Y me gusta tanto caminar!

Y donde vayas serás libre
De las horas de tormenta
Y jamás empiezas a quedar

Por donde andas ya he estado
Solo cuento los pasos que pisé
Revuelvo las noches que deambulé

Por

A nostalgia é só falta de amor
Sem delongas, sem demoras
Não tem mistério, nem jogadas de palavras
É só que

A nostalgia é tão somente um querer
Não caber, não poder mais viver
Bicicletar na bicicleta
Em avenidas sem nome

Entre homens, costumes, boulevards

Duas estrelas se acoplaram
Era abril, era maio, era um dia qualquer nas Gerais
As pedras suavam um espelho d’água
E um vento frio pra acolá já se anunciava

A lua, e o céu de Mariana faz da nossa história
Canção de calçada, desnude moderno
O vai e vem das estradas, cura

A solidão é minha sina
E meu desatino

Se eu vim te ver
Foi pra cumprir
O meu destino

Como um prego na parede
Que lembra um ex-amor
Como um bistrô novo na esquina
Que lembra a solidão
O futuro nos faltou
O futuro nos salvou de nós

Seguiu adiante, veio forte
Se densificou
Nos fez maré, remou avesso
Nos deixou na mão
Dobrou a rua, deu meia-

Eu queria ser um belo par
Num dia de frio
Eu queria ser um belo par
Pra sua memória

Andar na areia de mãos dadas em Copacabana
Depois chegar até o Leme, e num abraço
Ver o pôr do sol

E aí, o amor acontece
Mesmo sem querer
E o mar, como cúmplice
Present

Vai, vai voltar
Vai mudar de lugar
Vai, vai passar
Desaguar, virar mar

Capricórnios estelares
Breu cinzento, chuva de vazio pelos ares
Pra onde eu vou não tem luar

Chuva de foguetes de Antares
Oco do silêncio sorve em paz
De onde eu venho chove mais

Quando leio e meu passado
Vejo uma interrogação
Leio frases que me chegam
Sem final ou conclusão

São imagens do presente
Escurecidas de marfim
São mensagens do futuro
Que alguém ditou pra mim

Ouço a música presente
Como uma canção de amor
Sentimento da