Um menino armado
Tomando atitudes erradas
Rouba, mata
Anda sozinho, sem medo do perigo.
Não volta, porque não há lugar pra voltar.
Um dia esse menino vai crescer
Aí me diz o que ele vai ser

Quando será que custa essa vida?
Será que tem alternativa?

A fome,

Forte em meio à fraqueza, normal.
Quando a dor é intensa.
Pra conter a saudade
Em meu peito
Mesmo sobre o efeito, da hipocrisia alheia.
Era uma noite, era uma noite fria,
A madrugada avançava.
A névoa cobria o que ainda restava
Ele estava cansado, mas não consegui

Não quero mais os seus discursos
Não quero mais suas promessas
Chega dessa indecência
Derrubem esses muros
Não acredito mais no que você me fala
Tudo tão errado quanto o nó da sua gravata
Não faça mais essa cara de quem morde mais não ladra

Será que o sempre o brasi

Por um momento quero ir pra longe de tudo
Não aguento mais a tristeza desse mundo
Olhares cansados, rostos fechados.
E os sentimentos bons deixados de lado
Adultos em miniatura estão cheios por aí
São crianças perdidas sem ter aonde ir
Essa coisa de precisar sempre ter um

Era manhã, tarde ou abril.
Eu não percebi, mas sei que ela viu
Insatisfeitos assim nos sentimos
Cada um com as partes que ali destruímos
Vulnerável está um caráter perverso
E que desabe em mim agora o universo
Separado estão, agora os mundos
Suas águas entre os mares

Ir, não ir
Vou, não vou
O que eu faço?
Alguém me ajuda, não me ajuda
Sai, vai embora
Vem, vem embora
Não me deixa aqui, só me deixe aqui

Inconstante
Tudo isso passa na cabeça em um instante
Inconstante

Eu amo você, eu odeio você
Não seguir em frent

Visto como loucos
Por mais que faça ainda é pouco
Longe estamos pertos
Do universo paralelo

Teimosia demais, idéias de menos.
Seguindo modinhas, penteando seus cabelos.

Longe estamos perto.
Do universo paralelo.

Muros pixados, olhos rachados.
Bêbados eru