Vem cá doida agulha,
Tão meiga e tão fina,
Vem dar-me os teus lábios
De açúcar pilé...

E tal,não me apanhas?
Sou esperta e ladina,
E mais retorcida hega
Que as de croché...

Ai chega,chega,chega,
Chega a minha agulha!
Afasta,afasta,afasta
Afasta o m

A barata diz que tem sapatinhos de veludo
A barata diz que tem sapatinhos de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo

Ha ha ha! Ho ho ho!
O pé dela é peludo
Ha ha ha! Ho ho ho!
O pé dela é peludo

A barata diz que tem uma irmã que é pianista
A barata diz

Fala, fala, diz o que quiseres pra me conquistar
Mas eu sei que com outras mulheres também vais tentar
Fala, fala, diz todas as frases que sabes dizer
Mas comigo sabes que não fazes o que queres fazer

Tu não me venhas com a meiguice porque não vou acreditar
Eu já caí na pat

Dos fregueses a conduta
É pela roupa que se prova
Mas lavada e bem enxuta
Até fica como nova
Com Lisboa sem vaidade
A saloia pede meças
Há mais burros na cidade
Do que há burros em Caneças!

Ai bate, bate
Bate a preceito!
Ai bate, bate
Esfrega com a m

A festa estava animada, o povo todo dançando
O vinho lá não faltava, os peixes na brasa assando
Uma moça aprendia a dançar um, dois e três
Ao som desta melodia o bailinho português

Cantai, meu povo, cantai esta moda outra vez
Dançai, meu povo, dançai o bailinho português

Ai rio não te queixes,
ai o sabão não mata!
Ai até lava os peixes,
ai põe-os cor de prata!

Roupa num monte a corar:
vê lá bem tão branca e leve!
Dá ideia a quem olhar,
vê lá bem que caiu neve.

Água fria, da ribeira,
água fria que o sol aqueceu!
Ver a a

A cantiga popular ao passar
Todos a julgam banal e afinal
Vai sorrindo à própria dor
Cantando em trovas de amor
O seu destino fatal

Cantiga da rua, das outras diferente
Nem minha nem tua, é de toda a gente
Cantiga da rua, que sobe e flutua
Mas não se detém
I

Era uma vez um rei
Que tinha um reino, eu sei
Onde as pessoas eram crianças
Ao invés de discutir, passavam tempo a rir
E inventar cantigas e danças
Todos se davam bem, sem maltratar ninguém
Porque as crianças são sempre amigas
Era uma vez, mas desta vez
Há quem di

No teu gira-discos
Discos a girar,
Discos são petiscos
que tu queres provar

Fechas-te na sala,
Quase sem sair,
Quando alguém te fala
nem tentas ouvir
Vinha a vizinhança,
Ninguém, consegue agora dormir.

Queixa-se o vizinho,
Ralham os teus pais:

Dona lagarta é fedida lá entre a lagartaria
Tem mais curvas que o morróm, pisca o olho noite e dia
Que só faz fitas de amor daquelas cheias de mel
Nunca se engana nas deixas, sabe sempre o seu papel

Tira a lagarta da couve
Não a deixes comer mais
Se ela engordar da cint

Doidas, doidas, doidas andam as galinhas
Para pôr um ovo lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam p'ra alizar a terra
Bicam, bicam, bicam p'ra fazer o ninho

Arrebita a crista o galo vaidoso
Có-coro-có-có grita o refilão
E todo emproado com ar majestoso
É o comandante

Um copo com água
Uma escova e pasta
Pra lavar os dentes
É o que me basta
Esfrego, esfrego, esfrego
Muito esfregadinho
Com os dentes lavados
Que rico cheirinho

Nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé
Nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé
Nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé-nhé

Você bem sabe
Que não lhe prometi um mar de rosas
Nem sempre o Sol brilha
Também há dias em que a chuva cai

Se você quer partir pra viver
Por viver sem amor ouô ouô
Não tenho culpa
Eu não lhe prometi um mar de rosas

A promessa que eu fiz foi fazer você feliz

Na beira do rio nascem
Violetas ao comprido
Na beira do rio nascem
Violetas ao comprido

Já me vieram dizer
Que querias casar comigo
Já me vieram dizer
Que querias casar comigo

Eu casar contigo sim
Mas por ora ainda não
Eu casar contigo sim
Mas por

Naquela linda manhã
Estava a brincar no jardim
A certa altura mamã
Chamou-me e disse-me assim
Não andes só a correr
Escorregas sem querer, se cais ficas mal
Respondi: Sim, está bem!
Depressa, porém esqueci-me de tal

Não me lembro depois como foi
Tropecei e c

Havia um poço no fundo deste mar
Havia um poço no fundo deste mar
Havia um poço, havia um poço
Havia um poço no fundo deste mar

Havia um pau no fundo do poço deste mar
Havia um pau no fundo do poço deste mar
Havia um pau, havia um pau
Havia um pau no fundo do poço d

Na noite de São João, que filão
Ninguém quer calar o bico
Com o cochicho na mão, pois então
E um vaso de manjerico
Passa marchó filambó, tro-lo-ló
Com archotes e balões
Entre apertões, aos encontrões
A dançar o solidó batem mais os corações!

Olha o cochicho que

Lá vem o João pestana
Lá vem o dorminhoco
A pregar nossos olhinhos
E fechá-los pouco a pouco

Sa-la-rá, sa-la-rá, sa-la-rão
Lá vem o nosso João
Sa-la-rá, sa-la-rá, sa-la-rana
Lá vem o João pestana

Quando vamos para cama
Com os olhos a piscar
É o bom do

O ratinho foi ao baile, de cartola e jaquetão
Sapato de bico fino e um par de luvas na mão
Encontrou uma ratazana, que dançava no salão
O ratinho aproximou-se pra beijar a sua mão

A ratazana era noiva e não queria complicação
O ratinho ficou zangado, sofrendo do coração

Todos os patinhos
Sabem bem nadar
Sabem bem nadar
Cabeça para baixo, rabinho para o ar
Cabeça para baixo, rabinho para o ar

Quando estão cansados
Da água vão sair
Da água vão sair
Depois em grande fila para o ninho querem ir
Depois em grande fila para o ninh