Esse choque sim
Atração selvagem
Virou tudo em mim
Fez virar a chave
O que foi que eu fiz
Com a minha coragem
Nunca foi assim
Só restou saudade

A vida me trouxe você
A vida não disse porque
A vida eu quero viver
A vida não é pra sofrer

A vida

Quanta Ana pra cantar
Tanta Ana pra rimar
Santa Ana vai rezar, vai pedir, vai rogar pra este canto vingar.
Nana Dama Orixá
Ana Raio pra raiar
Dança Ana pra queimar, Botafogo na lenha que já vai pegar!

Meu nome é Ana!
Meu nome é Ana!
Meu nome é Ana!
Meu nome

Malabaristas ambulantes
Trazem consigo felicidade eterna
Palhaços tristes são forças do acaso
Ser artista não é nenhum fracasso

Trapezistas, domadores de paixões
É circo de ilusões

Vamos sair da fantasia
Quem sabe entrar na melodia
Circo de ilusões

Globo

Não sei dizer
Descrever
Detalhar
Nem tem porquê
Nem de quê
Nem sei lá
Só sei
Sei nada
Será que terei que achar

Palavras pra representar
Desnecessário
Muito ao contrário você já sabe
O que eu quero te dizer
Mas não tem jeito
Não sai do pei

Se eu confessar, me arrepender do que não fiz
Me protegi sem permitir enlouquecer

Quanto tempo passou
Não fui capaz de esquecer
Você não sai de mim

Pra não sofrer já decidi não mais te ver
Perto de ti tudo isso aí não vai valer

Deixa pra lá pra que fingir o quan

A natureza veio antes do homem
Desconhecido animal milenar
Você não sabe, mas a solução da fome
Está nas sementes que estas asas vão plantar

É a madeira que constrói o violão
Foi arrancada pela industrialização
Matéria prima deste solo natural
Envenenada, agrotoxica

Bom sinal
O grande caçador agora cura
Te livra das auguras táteis fósseis
Nem tudo que parece certo é longe da loucura
Nem tudo que parece perto é longe da verdade

Ancestral
Sorrir quando a ovelha do lado cair na tritura
E essa história repete sem ter novidade
E

Eu que sofri tanto pedi pra você cessar a dor
O tempo do engano passou e não é real
Meu temperamento não era da intuição
Querer ser racional
O não espiritual

Diz oxalá amor

Essa centelha que você surgiu não tinha solução
E de repente bem como eu queria você aparec

Sonhei em ser alguém
Que pudesse mudar o destino das águas
Que nessa galáxia inteira
Fosse pedra, fosse rocha
Fosse brava guerreira

Na imensidão encontrei meu par
Não aceito qualquer refrão
Sou mata virgem selada aos céus
Parabólica de ideias

Eu quero mais

Caminhando no deserto
Ou nas ruas de concreto
Mergulhando nos meus erros
Sem o medo, sem o peso do passado
Meu relógio é sem ponteiro

Se meus sonhos são convexos
Se o discurso é passageiro
Se o tempo é o remédio
Se eu me encontro por inteira
Assim tão só

Pra que ter medo?
Por onde anda?
Cara na lama
Tantos anseios

A lente do seu óculos não me vê
Seu sonho abstrato é não ser

Cantei um verso pra te mostrar
Que o que tem nexo
Não tem lugar
Não estou aqui pra te convencer
Não sou um anjo pra te salvar

<

Traga-me um copo d'água, tenho sede
E essa sede pode me matar
Minha garganta pede um pouco d'água
E os meus olhos pedem o teu olhar

A planta pede chuva quando quer brotar
O céu logo escurece quando vai chover
Meu coração só pede o teu amor
Se não me deres posso até