Aldeia, aldeia, aldeia de pedra, aldeia
Semeia, semeia, sementes de ferro, semeia

Aldeia, aldeia, aldeia de pedra, aldeia
Semeia, semeia, sementes de ferro, semeia

Lá vem a procissão
Toca o sino late o cão
E todo mundo corre e todo mundo morre de pasta na mão
Oh d

Amaralina
Amada minha
Malaê
Amada linda
Amaralina
Amor de lê

Pede outra batida
Chora outro coringa
Já estou de saída
Da tua mandinga

Tanta joia falsa eu vou te dar
Muito correntão pra te enfeitar
Santo no Bonfim eu vou subir
Que você um dia

Ave ave
Ave esse prazer divino
De ser de ser
Ameriqueiro latino
Ave ave
Ave esse prazer divino
De ser de ser
Ameriqueiro latino

Não sou americano
Com meu pouco dinheiro
Eu sou brasiliano
E se eu não me engano
Eu sou ameriqueiro
Não sou americ

Tu não deves temer quando o azul deste céu se abrir
Tu não deves temer quando o verde da mata fluir
E um anjo branco toca a alma em clarim
E um anjo negro não quer saber mais de mim

Tu não deves temer quando o pó do planeta subir
Tu não deves temer quando o chão começar a r

Beija fulô, que eu tenho inveja do teu bico
Beija fulô, que só foi feito pra beijar
Beija fulô, a rosa, o cravo, a margarida primavera colorida
E é tão bom festejar

Beija fulô, que eu tocando no meu fole
Beija fulô, que é boêmio e de forró
Beija fulô, quando ele toca nu

Fui convidado pra comer uma buchada
Apimentada que se faz lá em Exú
Andamos 25 léguas de estrada
Toda florada pelos pés de mulungu
Chegamos lá no penetrar da madrugada
Honório estava preparando um boi zebu
Que foi oferta de Lula, Luiz Gonzaga
Que trouxe o boi da zona

Diz a frase sábia, mudou o acento é sabiá
O sol que nasce aqui é o mesmo sol que morre acolá
Quando entro no rio e vejo a sombra me acompanhar
Sombra é coisa bem feita, que entra na água sem se molhar

Catira, catira, catira, posso cantar?
Catira, catira, catira, lalalala...

Cego é quem não quer ver
Cego é quem não quer ver
Cego é quem não quer ver
Cego é quem não quer ver

Flores nos campos
Frutos da terra parida, hei
Muita comida
Povo bem alimentado

Com o seu suor
Sangrando de felicidade hei
Mas tudo é sonho, hei
Fáci

Meu rancho de palha lala
Meu campo de malha lala
Um rosto na talha lala
E a chuva na calha lala

Cidadão da mata... eu sou
Cidadão da mata... eu sou

A água na lata tata
A mesa tão farta tata
Perdido na data tata
Achei-me na mata tata

Cidadão da mata..

Essa ciranda
Quem me deu foi Lia
Que mora na areia de Itamaracá

Essa ciranda
Quem me deu foi Lia
Que mora na areia de Itamaracá

Saudade de Caetano
De Gal
De Bethânia
De Gil
Saudade de Capinan
De Macalé
De Jorge Amado
De Caymmi, ê Dorival

Eu aprendi tudo que sei
Nos sete dias de transas do rei

Do que eu vi, muito gostei
Tudo perfeito demais
Dendalei dendalei danda

Sou fã da viração do vento
Sou fã do livre pensamento
Sou fã da luz do nascimento
Sou fã aqui do melhor momento

Eu aprendi tud

O anoitecer na fazenda
Traz um sol de esperanças
Para o dia que vem

Céu vermelho é o sangue das cores
Vistas nos arredores
Salpicadas de sol

Um bom pigarro
No uísque do doutor
Um bom cigarro, curtição do plantador

E a lua nova
Um anel no céu do entar

Ai, andar andei!
Ai, como eu andei!
E aprendi a nova lei
Alegria em nome da rainha
E folia em nome de rei!
Alegria em nome da rainha
E folia em nome de rei!

Ai, mar marujei!
Ai, eu naveguei!
E aprendi a nova lei
Se é de terra que fique na areia
O mar

Tem um forró lá no Bochechão
Pode entrar na rua que tá dando mão
É o forró de Seu Zé Mane
Nego mete a mão porque mulher dá pé

Tem um forró lá no Bochechão
Pode entrar na rua que tá dando mão
É o forró de Seu Zé Mane
Nego mete a mão porque mulher dá pé

Ai, meu

Eu disse à mãe que arranjei uma menina
Ela me disse "ó meu fio, tu vai casar"
Não compreendo pois tu vive na esquina
Mexendo com as menina que moram no lugar
Não compreendo pois tu vive na esquina
Mexendo com as menina que moram no lugar

Ai, ai, ui, ui... só com as meni

Nega, a cor da pele me incendeia
É cor de meia-noite e meia
É luxo pro seu homem só

"Viu, neguinha, é isso aí..."

Nega, a cor da pele me incendeia
É cor de meia-noite e meia
É luxo pro seu homem só

"Faço do meu canto a neura existencial. O conteúdo do cotidiano,

O sapo pediu a pomba em casamento
A festa foi maravilha, foi mesmo de arrombar
O sapo de terno branco
Girino veio avisar
Titio fecha essa boca que pomba vai chegar
Quando a pomba chegou o sapo ficou

O sapo fez à pombinha um juramento
Eu lhe dou casa e comida e um go

Painho, painho
Tô sofrendo mal de amor
Painho, painho
Joga os santos em sua dor

Painho painho
O xodó é o meu fraco
Painho, painho
Sai pra lá que eu tô um caco

Chame os santos lá de dentro
Chame os santos de lá fora ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô

A cunhã f

Ó eu aí nesse disco... Solicitado
O que que a cobra come? A cobra come sapo

Lá no Central Park tem uma lagoa
Cheia de sapo e uma perereca boa
Filha querida de madame Rã
Que tem muito fã, mas não é uma sapa à toa
Cuida da filha mais bela
Que é sem dom pra ser donzela

Vou convocar o pessoal que sabe fazer samba
Vou convocar o pessoal que sabe fazer choro

Queria ouvir um bandolim e um solo de tamba
E quem quiser, pra me seguir é só entrar no rolo
E vai aí a baixaria, inquieta - ta - taquicardia do violão

É isso aí que o americano inocen