Oxigênio Raro

Luz do luar
Vento gelado você do meu lado
Um passo sem cadarço amarrado, o abraço apertado
Suspiro coração arrancado
Navegar sobre cacos sem cortar os pés suados

Estou calejado no meio dos destroços marcados
Para morrer
Luz do Sol e um cigarro molhado, a mostra da vida como ela é, nesse caminho e mais do caminhar a pé

O destino não altera o passado, mas as pegadas da alma espalha a poeira sem calma
Se liga na vida
Porque a morte desliga a luz do seu quarto sem espera o olhos fechados

No sono profundo o oxigênio e raro, mas ouço estrondo cardíaco e acelerado sangue nas veias de trigo em campos serrados

Miragem na sombra só existe luz de vela, com fogo transforma se torna derretendo a imagem sem foco se apaga sopro da morte

Sem sorte vai forte, o medo te mantém vivo, com arte no perigo eu sigo, sem um arranhão mas com fé de todos irmãos

O destino não altera o passado, mas as pegadas da alma espalha a poeira sem calma
Se liga na vida
Porque a morte desliga a luz do seu quarto sem espera os olhos fechados

O destino não altera o passado, mas as pegadas da alma espalha a poeira sem calma
Se liga na vida
Porque a morte desliga a luz do seu quarto sem espera os olhos fechados