Orixalá
Faço pedidos sou guiado pela força ancestral
Que não me deixa cair
Eu sou guerreiro tenho a força do meu pai oxalá
Me de forças pra me libertar
A escravidão moderna corrói Ia sociedade moldada
Para o que eles querem
O meu grito de liberdade vem do tambor ancestral
Que pede a quebra das correntes invisíveis da sociedade cega
Ou do meu coração que forte sem me escutar
Tum tum tá, tum tum tum tá
Bati coração do Brasil mãe África
Tum tum tá, tum tum tum tá
Bati no tambor e eu saldo oxalá
Já andei pelos quatro cantos
E conheço a face da perdição
Olho pro mundo e vejo um continente subjugado
Explorado, esquecido por irmãos
Então eu canto e faço meu rito saldando o orixá
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