Noite
Noite a fora entre a fumaça e o sentido
Eu não consigo separar o real do fictício
Sentimentos trancados na rotina do indeciso
Jogado entre palavras, verbos e sorrisos
A madrugada é liberal
Pro legal... Pro pervertido
Bons vivas, Oportunistas, Kamikazes, Parasitas
Castigam a escuridão em busca do prometido
Noite
O nosso pacto termina
Quando o amanhecer chegar
Certamente eu te digo
Que ao escurecer os gatos pardos irão voltar
Irão voltar, irão voltar, irão voltar
E de novo tudo, tudo recomeçar
Suas varias faces lhe tornam irresistível
Todos iguais Ricos, Pobres, Honestos e Bandidos
Seu cheiro sedutor e olhar imprevisível
Provocam e alimentam aventuras sem destino
Aos pés da lua no sereno
Onde tudo é permitido
Nos envolvem em mistérios, mitos, gemidos... libido
Nem sempre com um bilhete de volta
Telefone é guardanapo e a chave a porta
Noite
O nosso pacto termina
Quando o amanhecer chegar
Certamente eu te digo
Que ao escurecer os gatos pardos irão voltar
Irão voltar, irão voltar, irão voltar
E de novo tudo, tudo recomeçar
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