Dos Enigmáticos Faraós Negros À África Brasil

O samba que corre na veia é negro
A luta um dia vai terminar
Liberdade de expressão, e igualdade
A humanidade não se cansa de sonhar
Meu canto é forte, é resistência
Sou Mocidade, sou independência

Ouvi histórias que fazem sonhar
E hoje eu venho contar
Mistério e magia
Nas terras do Egito seu legado

Deuses eram cultuados
E Amon rá o criador
Riquezas culturais
Despertaram a ambição
E um conquistador assim chegou
Mudando o destino da nação

Ô, ô, piié, salve o negro faraó
Ergueu uma dinastia o clamor da sua voz
O africano guerreiro, valente trabalhador
Com seu axé, na batida do tambor

Povo de jeje, de angola e yorubás
A esperança atravessou o mar
E no Brasil aportou a desilusão
A cruel realidade pelas mãos da escravidão

Erguendo bandeira pela liberdade
Valeu zumbi lá nos palmares
O chico rei lutou na força da fé
E dom obá foi rei da ralé
Enfim, foi assinado abolição
Ao preconceito diga não
Vem sambar