Degradê
Meu corpo é povo de muita miséria
Deixo a miséria pra lá
Corpo envolto em asas de anjo
Que não me permitem voar
Fatos jurados de um conto de fadas
Velha vontade de estar
Amor sustentado em papéis de parede
Que não vai te sacrificar, não
E pede pra você voltar
Eu tenho tudo nas mãos
Você só olha pra fora
Eu não sei como eu resisti
Você só vê traição e ignora o coração
Mas eu me lembro de tudo
De tudo então
Vamos proclamar a liberdade
Está na ferida que ainda chora
Chama todo mundo pra ver
Escuro do dia e claro da noite
Um violento degradê
Eu tenho tudo nas mãos
Você só olha pra fora
Eu não sei como eu resisti
Você só vê traição e ignora o coração
Mas eu me lembro de tudo
De tudo então
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