Barbosa Lessa - Balseiros Do Rio Uruguai
Letra traducida de Barbosa Lessa - Balseiros Do Rio Uruguai al idioma
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- Publicado 2024-01-29 00:00:00
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- Barbosa Lessa
- Balseiros Do Rio Uruguai
- Traducción por: panzas
Balseiros Do Rio Uruguai
Oba, viva veio a enchente
O Uruguai transbordou
Vai dar serviço pra gente
Vou soltar minha balsa no rio
Vou rever maravilhas
Que ninguém descobriu
Amanhã eu vou embora
Pros rumo de Uruguaiana
Vou levando na minha balsa
Cedro, angico e canjerana
Quando chegar em São Borja
Dou um pulo a Santo Tomé
Só pra ver as correntinas
E bailar um chamamé
Oba, viva veio a enchente
O Uruguai transbordou
Vai dar serviço prra gente
Vou soltar minha balsa no rio
Vou rever maravilhas
Que ninguém descobriu
Se chegar ao Salto Grande
Me despeço deste mundo
Rezo a Deus e a São Miguel e
Solto a alça lá no fundo
Quem se escapa deste golpe
Chega salvo na Argentina
Só duvido que se escape do
Olhar das correntinas
Oba, viva veio a enchente
O Uruguai transbordou
Vai dar serviço pra gente
Vou soltar minha balsa no rio
Vou rever maravilhas
Que ninguém descobriu
Bandeira do Rio Grande
Elton Saldanha e Anomar Danúbio Vieira
Como quem reza pra um santo
Na devoção campo afora
Apresilho minha coragem
Com a correia das esporas
São Pedro proteja os loucos
Que hoje eu meto uma tora
Faltam dez pra'ra daqui a pouco
E o baile começa agora
Veiaca que esconde o toso
Batendo garra comigo
Mostro a marca da querência
Que eu sou do Rio Grande antigo
Eu não refugo bolada
Porque eu gosto do perigo
Tu vai entrar nesse baile
Porque eu vou dançar contigo
Meio bicho, meio gente
É minha alma e é meu sangue
Eu hoje vou me tapar
Com a bandeira do Rio Grande
Nasci nas covas de touro
Templado a fogo e a frio
Criado a trevo e babosa
E acostumado a mio-mio
De fronteira um verso potro
Do tipo meio arredio
Sou eu, o pingo e o cusco
Pode anunciar nosso trio
Campeando a toca dos oios
Sacudo meu doze braças
Que leva uns guizos na argola
Quando a gente faz chalaça
Quando cerra nos cabido
De algum brazino fumaça
Livro as orelhas e me estrivo
Na tradição da minha raça
Tem que ser doce de boca
O pingo pros meus arreios
Que venha pedindo rédea
Mascando o jogo do freio
Sereno pra lida bruta
Faceiro pros pacholeiros
Valente e doce de pata
Pra apartar boi nos rodeios
Numa pendenga a cavalo
Morro queimando cartucho
Tirar zebu do banhado
Pra mim é um troço de luxo
Bem no garrão do Brasil
Vou aguentando o repuxo
Com a bandeira do Rio Grande
Bem no estilo gaúcho
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