O Sopro
O sopro sempre acende
Um sopro no ouvido te faz sangrar
O sopro é suspiro de gente que senta e espera
Não toma atitude, e vê no final o pretendente passar
O sopro é perigo no peito
No parto ele bota pra fora, e o bebê quer entrar
O sopro é torcida, perigo de gol, café quente, em um frio dormente
O sopro é o que move o naipe de metais
A sorte, a soberana intuição que faz
Do sopro aquela voz, um passo para trás
Sussurro, alívio e percepção do caos
A rota do segundo, apito e marca do cal
Sopro, assopra, assobiar
Sopro que sopra o sabiá
O sopro está sempre presente
Para o sonâmbulo, a noite do outro é um verdadeiro caos
Sopro é a cura da ardência do rombo pouco tratado
Do pus consumado, 10 pontos marcados na testa
O sopro é vento, vai semente
De polem, por ventura, multicor é a flor do quintal
O sopro é tentativa de salva-vidas
Por um instante, escapa-se a vida
O sopro é o que move o naipe de metais
A sorte, a soberana intuição que faz
Do sopro aquela voz, um passo para trás
Sussurro, alívio e percepção do caos
A rota do segundo, apito e marca do cal
Já é tarde, sobre as grades
Toca o som da sirene, eu sei
Que invade, sono, ou parte dos sonhos
Que não vão amanhecer
É o sopro
Último sopro!
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