O Amor

Ainda que eu falasse a língua dos anjos
E não tivesse amor, seria como o metal que soa

Ainda que tivesse o dom de profecia
E conhecesse todos os mistérios e ciência

Ainda que tivesse toda fé, que mudasse os montes de lugar
E não tivesse amor, nada seria

O amor é sofredor, é benigno
O amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade
Não se importa com indecência, não busca os seus interesses
Não se irrita, não suspeita o mau

Não folga com a injustiça
Mas folga com a verdade
Tudo sofre, tudo crê
Tudo espera tudo suporta

O amor nunca falha
Mas havendo profecias serão aniquiladas
Havendo línguas cessarão
Havendo ciência desaparecerá
Porque em parte conhecemos
E em parte profetizamos
Mas quando vier o que é perfeito
Então em parte será aniquilado

O amor é sofredor, é benigno
O amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade
Não se importa com indecência, não busca os seus interesses
Não se irrita, não suspeita o mau

O amor é sofredor, é benigno
O amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade
Não se importa com indecência, não busca os seus interesses
Não se irrita, não suspeita o mau