Poçam - Justificação
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- Publié 2024-01-20 00:00:00
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- Poçam
- Justificação
- Traduction par: panzas
Justificação
Salve Mestre o traidor me beijou
Do tipo enganador me ligou me indicou
Traição os guardas me ganhou me prendem
Se eu quiser reagir oro ao Pai mato essa gente
Mas não é para se cumprir a Escritura
Para uma boa causa, pra resgatar, para a cura.
O que seria o que havia de ser eu já sabia
Já estava preparado lá de trás eu já previa
Levaram-me ao Sinédrio, mas não tinham acusação.
Com espadas, cacetes como se eu fosse um ladrão.
Logo estarei assentado ao lado do Todo-Poderoso
Me acusaram de blasfêmia, cuspiram deram soco
Lá fora como eu disse assim se fez
Um dos que andava comigo me negou três vezes
Meus amigos ninguém viu, não os vejo sumiu.
É nessas horas que se vê quem passa no funil
uma Autoridade da época lavou as mãos
Não vejo nenhum mal deixa decidir o povão
Entre eu e o ladrão não sou eu o escolhido
Crucifica-o, crucifica-o disseram exigindo.
segui como ovelha ao ir para o matadouro
Com açoites na ponta chumbo preso em tiras de couro
Flagelação, pele rasgada, carne exposta.
Veias e órgãos internos visíveis de fora
Refrão: Pra ver teu nome escrito, pra ver teu nome lá.
Pra ver teu nome escrito eu vim pra te salvar (2x)
Minha resistência prevalecia vencia a rejeição
Vencia a dor, tortura, medo, traição.
Machucado, as costas como terra arada.
Parecia que era corte de uma navalha
Desfigurado na coroa de espinho, o sangue escorria.
Com o rosto inchado quem tava lá nem me via
O peso da cruz se une com esgotamento físico
Caminhando com a força no fim todo moído
Chegando ao lugar do Calvário, na cruz fui pregado.
Cravos traspassaram mãos e pés perfurados.
Sem força suficiente até pra dar um grito
Hemorragia interna, externa mais de litro.
A Cruz foi levantada os cravos rasgam o corpo pesa
Minhas vestes lançada a sorte pra se cumprir o que diz o profeta
Nu, rejeitado e desamparado.
Por todos os pecados um justo torturado
Carrego seu fardo, sou advogado que virou réu.
Pra tirar separação do homem e Deus rasgar
o véu
Olho pro céu, olho pra terra prossigo até o fim.
É preciso é necessário me despir de mim
Na sede do pecado, o gosto azedo do vinagre
As lanças traspassaram minhas feridas ardem
Derrubei o velho Templo em três dias vou construir
Está consumado o véu se rasga expirei morri...
Refrão: Pra ver teu nome escrito...
Não há nenhum, nem sequer um que seja justo.
Seu saldo devedor muito alto o seu custo
Preço que somente eu poderia pagar
Peso do teu pecado só eu poderia suportar
Fui ferido machucado por suas iniqüidades.
Pra te justificar fui em frente na humildade
Não há nenhum que não falhou sou eu a tua chance
Sua dívida, se crer, quitei com meu sangue.
Morri por você pra você viver em mim
Não para os sãos e sim para os doentes que eu vim
Não fosse assim a justiça, a Lei te mataria.
Diante da ira Divina não sobreviveria
Anulo sua dívida de honra, sua quebra de aliança,
Sua desobediência, sua falta de perseverança.
Seu egoísmo seu desejo assassino,
Sua falta de cuidado com aquilo que a ti confio
Escolhi os cravos pra te livrar do fogo
Escrever-te no Livro da Vida e ser o meu povo
Depois de três dias a pedra se remove
O que satanás roubou ordeno me devolve
Ressuscitei dentre os mortos e vivo para sempre
se você vier a mim será liberto das correntes
Vem comigo me aceite como teu Senhor
Vem comigo sou teu parceiro teu Salvador
Refrão: Pra ver teu nome escrito...
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