Cândido Das Neves - Dileta
Paroles traduites de Cândido Das Neves - Dileta en
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- Publié 2024-06-15 00:00:00
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- Cândido Das Neves
- Dileta
- Traduction par: panzas
Dileta
Esta noite prateada
Minha eterna e doce amada
A chamar-te me insinua
Nos acordes desta lira
Que de amor geme e suspira
Ante o albor níveo da Lua
O rendado da neblina
Mais parece uma cortina
Numa festa de noivado
A Lua é noiva bela
Recostada na janela
De um palácio constelado
Que beleza nas estrelas
Ah, pudesses tu já vê-las
Como estão no céu sorrindo
Espreitando com cautela
Pelas frestas da janela
Do quarto onde estas dormindo
Minh'alma dorme sonhando
Geme e chora te chamando
Pelo espaço como louca
Ah, se a aurora despontasse
Quem dera que me encontrasse
A beijar a tua boca
Desperta
Vem matar meu desejo
Que a minh'alma, vaga incerta
À procura do teu beijo
Dileta
Tu formosa e eu poeta
Quero por nos tristes versos meus
As rimas dos beijos teus
A natura assim te chama
E a meu peito já reclama
A quentura dos teus seios
Os astros são já escassos
Vem, sufoca-me em teus braços
Antes que eu morra de anseios
As estrelas cintilantes
São lanternas dos amantes
Pelo espaço a flutuar
Como Deus é inspirado
Inventou para o pecado
Estas noites de luar
Desperta
Vem matar o meu desejo
Que a minh'alma vaga incerta
À procura do teu beijo
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