Bagaço
Sou bagaço de feira
A laranja estragada
Comedor de poeira
Meio fio de calçada
Ninguém sabe quem eu sou
Eu não valho é nada
Alguém quer o que dou?
Nem a terra rachada
Um sertanejo eu sou
Minha morte é ligeira
Sofro tudo que é dor
Minha vida é tormenta
No meu cansado sertão
A chuva é passageira
Pra garantir o meu pão
Faço fí de quarenta
Sou bagaço de feira
Tomador de cachaça
Pulador de fogueira
Um matuto de raça
Ninguém quer como eu sou
Minha vida é marcada
Na peleja que vou
Eu num duro é nada
É chegada a hora
Dessa historia mudar
Vai chegar como aurora
Pro sofrimento acabar
Ninguém mais vai embora
Para o sul pelejar
Pelo o mundo a fora
O sertão vira mar
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