A Causa
A pausa da paz
É a causa do caos
Do avesso a mente sã
180 graus
Num precipício propício
Em desuso cai
Desse instante adiante
A genteliza esvai
Aflora-se a ira
Beirando a loura
A. Tona a violência vem
E é tarde pra cura
Um pouco de paz
Em meio ao caos
Mera ilusão
Desabam os degraus
Sangue no olhar
Como pra quem não há
Nada a perder
E nem a perdoar
O impacto da ira chega ímpar e intacto
Como um pacto entre paz e o caos
Em meio a pausa, depois da causa
Consequente explosão advinda de uma sequência de factos
Factoides, asteroides em colisão
Com lesão, hemorrágico, emotivo e trágico
Pavio e pólvora, em polvorosa
Consumação do facto, execução do acto
Esse é o impacto
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