A imagem do profundo corte
Na carne da minha existência
O meu desespero aumenta ainda mais
Com a tua ausência
A noite sopra um vento frio
E aterrador
O medo e a solidão contribuem alimentando ainda mais
A minha dor

Anjos da noite
Me falam poemas
O som da noite
Invade a minh'alma
Anjos da noite
Em pura decadência
Lágrimas
E a tua ausência
Lágrimas
E a tua ausência ah

Minha face no espelho é só tristeza
Meu olhar já não tem mais brilho
Vejo a minha face no es

Escuridão

Trancado nesse quarto que me sufoca
Eu me perco na escuridão
Aguardo o derradeiro sonho labirintos e confusão
O meu corpo desfigurado, ostenta sua podridão
A lua que surge lá fora, dilacera meu coração
Ah. .. escuridão.....
Nesse claustro de mim mesmo tu

Lembranças de um tempo que não sei se vivi
Um tempo que não consigo identificar

Lembro dos teus olhos me dizendo assim:
Que o tempo nunca iria nos distanciar
E sinto o seu corpo como a brisa do mar
Na noite que chora a saudade que não sei explicar

Lembranças, lembranç

Neste sonho de mil cores distorcidas
Eu viajo no nada
A lua me embriaga assassina
Me doem os ossos neste frio da madrugada
Os sons surgem distantes
O céu parece desabar
A cidade dorme
Eu prefiro acordar

Este silêncio me sufoca
Flores explodem no meu peito

Quarto escuro

Quarto escuro vazio
Paredes frias...
Corpo nu...
Sobre o chão...
Lágrimas...
Desespero então

Sombras, medo, escuridão
Sombras, medo, solidão

Um gélido sorriso
Guarda o silêncio vazio
Imagens sem cor,
Escuridão...
Loucura...<

No vazio o desespero
Corpos explodindo em seu interior
Rostos deformados

Marcas da dor
Marcas da dor

É a loucura contida
Na vida de cada ser
É a loucura contida

Marcas da dor
Marcas da dor

Na vida de cada ser

Solidão

Me abandono nesse pesadelo.

Nesta noite gelada que tenta me despedaçar.

Me perco no labirinto dessa estranha solidão!

Lá fora a noite cai, lá fora a noite cai.

Nessa solidão, nessa solidão... Nessa solidão...

Eu não sei mais o que

Soturna de negras vestes
que vagueia pelos campos santos
Degustando vinho e solidão.
Se escondendo à meia luz, a luz de velas,
tenta esquecer sua penúria...
Colhe agora jasmins mortos...
secos pela luz que à amedronta
Foge sedenta a face em fogo,
espudorada sufoc