Me resta eu
sozinho em meu lugar
e algum motivo oculto para comemorar
me faço companhia
quando me convém
o que é que os outros vão pensar?
nem sei agora tanto faz

A casa muda
o medo invade em cada andar
muda do mesmo modo
medo de calar
eu finjo ter a

A pele...

Aproxima sem tocar...
E se encena sem querer...
Se dispõem ao que deixar ...
E ao que quiser fazer...
E quando a pele arrepiar...
Não vai ser do frio...
Nem do vento...
A mente voa...
Só de imaginar...
Já ta fazendo...

E ai...pouco me imp

Não deixe seus passos...
se não quiser me encontrar...
a cidade é tão grande
e eu tão longe de casa...
e você amor onde dever estar...
já passou das 6...

Então aparece fugir de mim...
o clima das ruas e tão ruim...
que nem me lembro o que aconteceu...
o que

Queria eu
Me descobrir na tua mão
Te deixar cuidar de mim
E falar mais que sentir
Mas não sei
Eu não sou
Nunca fui
Retive amor
Quando faltou compreensão
E me lapidei assim
A ser represa de mim
Mas não sei
Eu não sou
Nunca fui
Vai me entende

Vai, eu espero o tempo
Não transponho a sua lei
Faz desse segredo
O teu medo, a minha paz
E o que eu não sei
Os passos escritos
São vestígios que eu deixei
Onde a luz não toca
E água apaga a margem
É mais fácil se perder

Aqui ou em outro lugar
Bonito

Quase Nunca Sei

Já amanheceu...
Eu não consigo ver de longe...
Essa jornada...
Ela ali deitada...
Eu só queria te-la ali...
E lhe olhar...
Suspensa em nada...

Vai é muito cedo pra contar...
Eu já nem sei... sei la...
Daqui pra onde eu quiser eu vou...<