Dei por mim a imaginar
sobre ti, sobre nos
tentei mas já não sei gritar
faltas me tu, falta me a voz
porque é que fugiu o sentimento que sempre existiu...
fechei os olhos, para alimentar e libertar

O sentimento azul, sentimento azul,
azul so céu, azul do dia
az

Ontem já era tarde para ver
Que estamos errados
Que o tempo passou por nós

Fecho os olhos e quem está és tu
Ao ouvido, a respirar és tu
Numa cena que não tem princípio nem fim
Enfim, sobrava sempre para mim
Fecho os olhos e quem está és tu
Ao ouvido a respirar é

Não demores a chegar
Estou quase a dormir
A chuva não quer parar
Eu choro em vez de rir

Já foi tempo de te ter
Estamos mudados
Vejo o que não quero ver
Não olho para os lados

Já ninguém diz o que sente
Mas ninguém fica indiferente
Ontem estava só
E

Busco o ente
Que me arrepia
Fraco estridente
Pedido um dia

Bato `a porta
Qual é o meu espanto
Adormece aqui
Perde o encanto

Ah-Volto a sentir
Ah-Que o melhor ainda está pra vir
Ah-Se me exigir
O tempo passa e eu aqui

Não sei de mim
Não se

Liga-me pelo telefone vermelho
Há um no ponto
Penteia-te sem olhar no espelho
Que eu já estou pronto

Vem, salta, sonha, sai
És diferente
não há quem te faça frente

Sei que arte modestia à parte
Sou igual
Já é hora de ir embora
Para um mundo especial

Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entre

Voltarei
Se entender que o sentimento emana
Só não sei se como antes minha alma se inflama

Meu divã (?)
Meu amanhã
Aguardo já o que é da sorte ou do azar
Se o teu olhar me iluminar

Brando, lento, devagar
Voa solto e alto para o infinito
e nada te alcançar<

Deixei a porte entreaberta
Deixei que a mágoa à sorte pudesse entrar
Na vida só a morte é certa
Mas ou seja sou intemporal
E não tenho lugar

Deixei que os sonhos se emaranhassem
No novelo das desilusões
O fio o condutor pediu-me a mim
É linha de terra perpétu

Encontrei-me no deserto
Fui tão longe e tu aqui tão perto
Conto as horas para te dizer
Que de repente fiquei tão diferente
Mudo, Mudo, Mudo.

Refrão:

Digo nada, sei de tudo
Sou como o tempo eu
Mudo, mudo, mudo
Experimento as palavras leva-as
O vento eu<

Corro, morro
E corro contra o rio
Debaixo do sol
E sinto frio

A paixão em vão
No chão se flui
E o passado
Já não evolui

Não tenho tempo
Respeito o momento
Nada novo
Sigo a sorte

Salto alto
Asfalto mesmo aqui
Uso contra mim
O álib

Pus a tocar
Da frente para trás
A banda sonora da vida
Revista em meia hora

Vou exorcizar
Os fantasmas e os medos
P'ra sozinho desvendar
Os mais reconditos segredos

Sei o que te dei
Não vou pesar
Não quero cobrar

Sei onde falhei
O amor em gra

Este perfume me persegue,
Quente, forte e subtil.
Passeia por mim livremente,
Como se fosse gentil.

UHUH

Se me aperece de repente,
Inspiro-o profundamente.
Para desvendá-lo,para decifrá-lo,
Queria agarrá-lo...

Queria agarrá-lo,
Metê-lo no meu f

A tia berta vendeu a casa da foz
Já não podemos ir lá pelo verão
Lembro-me do dia em que cheguei
E de uma noite de s. João

À tarde o avô ia pescar para a ribeira
E lá se passava um bom bocado
Eu só queria adivinhar o futuro
Mas questionava-o sobre o seu passado

<

Dá-me um sinal
Como que de que magia
Que seja um balde de água fria
Da-me um sinal

Chama-me mau
Redefine a prioridade
Que já estas na maioridade
Chama-me mau

Parado voltará
Ao mesmo lugar
Tento novamente
Acelero pra ir
Mais devagar
Vejo pas

Ás onze e meia saiu para a rua,
Com o seu fato domingueiro,
Dormindo a aldeia, brilhando a lua,
Num céu de estrelas, conselheiro
Coração quente, firme e demente,
À sua porta então chamou
E abriu-se a janela e só para ela,
Triste, cantou...

Versos de amor,
Li