Está tudo ai
Que eu vi, está tudo ai
Está tudo ai, que eu vi, eu já percebi
Está tudo ai, que eu vi
Está tudo ai
Está tudo ai, re-vi e já revivi

A água que deságua por aqui
Dessa água já bebi
Vem do amor que recebi

Tira sede de matar
Tira sede de rouba

Dentro da selva (oô)
Eu vejo em você (oô)

Dentro da selva (oô)
Eu vejo um irmão (oô)

Dentro da selva (oô)
Eu vejo à mercê (oô)

Dentro da Selva (oô)
Um ser corrimão (oô)

Quem parou
Dentro da selva

Quem parou
Já pode olhar

Quem parou

Vaidade, todo mundo tem
Quem disser que não tem vaidade
Vaidade tem

Desengano da vista é ver de perto
Quem de perto está vendo, vê melhor
Vê melhor quem revista vendo certo
Quem de certo não sendo nem pior

Mas o caso pior de tudo isso
É quem nisto está visto e

A vida
É um vivo
Que semeia
A semente
Feito areia
Pra dar fruto
De seu pé

Surgir
Ressurgir
Multiplicar
Reflorir
Simplificar
Pra ser bem
Como ele é

Quem sou eu?
Quem sou eu
Você pergunta

Quando chegar sua hora
Você saberá, afinal

Quem sou eu?
Quem sou eu
Você ajunta

Mas procurando por fora
Você não terá, nem sinal

Você
É você pra onde for
Com tudo que junta
Com tudo que tem
Com

Guru guandô
Guru, guru, guandô, guandô
Guru, guandô
Guru, guru, guandô, guandô

Guru guandô
Guru, guru, guandô, guandô
Guru, guandô
Guru, guru, guandô, guandô

Guru guandô
Guru, guru, guandô, guandô
Guru, guandô
Guru, guru, guandô, guandô

A luz sombra não faz
Porque sombra a luz não traz
A luz é imolante, invedante, sempre mais
A luz sombra não faz
Porque sombra a luz não traz

A sombra, escuridão
De um mundo ainda cego
Que assombra em podridão
Dentro de um fundo ainda ego

Eu sou de uma porção que nem pó
De uma porção de um só
Sempre pra lá e pra cá

Eu sou de um pedacinho de nada
De um pedacinho de cada
Dentro de tudo que há

Aquele que na palavra entender
No nome não se prender
Pode ver bem quem eu sou

Mas quem no pé da le