Quem me dera
Ser um lápis pra colorir o mundo
Quem me dera
Ser um laço pra unir corações

O amor se esconde nos pixels
E a vida a graceja dor
Procurando com vaidade
A felicidade fica só na entrada

Se o medo me faz sobreviver
Em meus passos não há prazer

Outra manhã acordando
As janelas sem cortinas são
A entrada para o Sol
Sou a alma dentro de uma garota
Hoje não há tristeza
Mas se você está triste
Não tenha vergonha de me
Pedir colo
Eu vi tua escuridão
E sinto tua luz
Quando a noite cair sobre você
E

Todo dia é um dia para se
Olhar adiante
Todo dia é um dia de uma canção feliz
Todo dia um sorriso faz a diferença
Todo dia as escolhas nos definem

Todo dia diga: Tudo bem
Todo dia saia com um sorriso
Todo dia diga: Eu te amo!
Esteja tudo bem

Todo dia é um

Ensaio meu sorriso
Distraio no teu sorriso
Consequências de dentro do peito
Quero ver teus olhos
Assim como as estrelas
Brilhando a noite com alegria

Somos loucos em amar
Distantes da maldade
Somos loucos e apaixonados
Em dividir o mundo
Somos loucos e a

Me droguei com minhas palavras
Enchi a cara de lágrimas
Que passaram a desenhar
Linhas tortas em meu rosto

O fim do mundo passei a encontrar
Em cada copo de conhaque
Enquanto as borboletas eram
Vomitadas na calçada

A escuridão me chamou
E me tornei amante

Vista seu vestido
E me traga teu sorriso
Neste rebolado
Que me deixa de cílios levantados

Me deixe assanhado
Com teu olhar assim de lado
Caras e bocas
De uma noite não planejada

Não precisa fazer sentido
Quando somos poesia
Escrita pelas estrelas
N

Eu preciso de você
Para esta canção feliz
Eu preciso de você
Para que de tudo certo
Eu preciso de você
Para te fazer sorrir
Eu preciso de você
Pro meu mundo ser perfeito
Nem tudo é tão incerto
Quando somos então sinceros
Não vá, não vá, não vá, não vá

Uma tela viva
Em mãos imperfeitas
Percorrem suaves os contornos
Belo de uma flor
Mãos obedientes ao amor
Deste tinteiro coração

Sobe e desce
Percorre as curvas
Com graça e desejo
Pinceladas ardentes
Tornam a flor tão brilhante
Quanto as estrelas

<

Quando eu acordar
Vou despertar o Sol
E se você disser que vai
Não é mais o certo

Não quero mais brigar
Quando tudo é incerto

Agora fiquei
Com sua xícara na mão
De cabeça quente
Perdido talvez na sala

Não quero mais brigar
Quando nosso amor esfri

Palavras
Que expressam a alma
Só palavras
Tão eternas no tempo
Palavras
Que criam e desfazem tempestades
Só palavras
Que acalmam a alma

Ouça o som de sua alma
Das palavras ditas puras e inversas
Que exponham a sua dor
Que parece eterna
Ouça o som

Você pode partir
E leve as lembranças que ficaram
Não esqueça o casaco no varal
Pois a noite pode ser fria
A mim me restam as lágrimas
Para aquecer
Meu rosto
Não é sacrifício a imortalidade
De te amar

Esteja aqui quando eu sorrir
E não me abandone quando

Achei mesmo que estava certo
Tantas ruas com os seus fantasmas
Virei pirata em minhas fantasias
Conquistando o que nunca foi meu

Corri de costas em todos
Meus sonhos
Amarelinha dando pulo pra trás
Não entendia como era o meu mundo
Muito menos como era o teu

<

Meus olhos já não se contentam
Com a beleza do jardim
Dissipam-se as palavras
Em querelas frugais de um encanto
Que agora está ausente

Gemidos de meu espírito
Ecoando na madrugada
Silenciando as cantorias selvagens
Há liberdade na natureza
Eu invejo

Te

Um sonho tão belo
Expresso em seus lábios
Tardio
Não é o tempo
Não tente só ver com os olhos
O que enxerga o coração
No deserto da alma
A noite é fria
Tente abraçar
O que é bom

Você vai ver
Que os sonhos
Não se conquistam
Sem lutar

Agor

Vou beber erva doce
Esta menina das palavras
Me deixa louco!
A manhã que já nasceu quente
Com os sonhos da madrugada
Me lembrou a primavera
Em que tudo começou
E que acabou no
Primeiro Inverno
Adocei então o café
E bebi com gosto agridoce
E a teimosia

O galo quando canta
Você já está desperta
Todo mundo sonolento
E você arteira está a espera
De sua mamadeira

O gato miou com ciúmes
E com um sorriso largo
Você estica os braços
Me pedindo colo
Para nossa bagunça

A tardinha o Sol
Se despediu
Um

Você nada aprendeu
E eu não te entendi
Quais foram os erros
Quando os culpados
São nós mesmos

O que é impossível deixa
De ser fato quando fingimos
O que não sentimos
Faço da esperança

A moldura para os sonhos
E se eu deixar de sonhar
O pesadelo ser

Você caminha pelas ruas antigas
Troca olhares com as flores
E distante ainda te vejo
Não economizo mas palavras
Que você considera loucas
Garotos gostam de cantar
Suas paixões
Sou uma sombra ainda aquecida
Pelo teu coração

Se há dúvidas sobre o que sinto

Dizer o que se não pode esconder
Ver o que se não pode dizer
Teu coração é um sopro imenso de dúvidas
Os seus olhos podem até enganar
Mas não sabem mentir
Traduzo os seus movimentos
Para saciar meu coração

A solidão não é um destino
Ao qual se deva se agarrar