Amem a mente
Percebam se corre o risco
De nascer semente
Caso corra a mente
Desnudem-na
Caso desfrutem-na
Então nasce o risco
Caso corra a mente
Amem o risco

As musas são sempre belas à noite
Até que a paciência acabe
A rapidez lenta do tempo
Transtorna o seu destino, invade
As musas podem antever o perigo
De a noite se acabar mais cedo
E todo encontro aguardado em pé
Denunciar os seus segredos

As máquinas da sorte a

Porque esse moço veio do cerrado
Mas foi na cidade que ele se perdeu
Fazendo verso em troca de comida
Misturou rock com xote e olha só o que deu

Deu muita gente andado na contra-mão do Brasil
Deu muita greve ensaboando almofadas gentis
Deu muito braço se abraçando e cho

Já nem assisto ao futebol
Me cago de medo da torcida organizada
Meu Jesus amado do céu ai ai ai

Danço meu pogo solitário, eu já nem vou ao som
Vermelho, quente, é sangue
Chili peppers escuto somente em CD

Guardo dinheiro separado da documentação
Um dia desses aind

No mesmo inferno em que você pode arder
A humanidade segue em sua companhia
Levando em conta seu passado de gatinho boy
Você até que soube entrar em nova sintonia

Restritamente a mente segue sua rebeldia
Nos corações da gente a semente já surgia
Especialmente nos moment

Chega mais neguinho hare krishna
Mostra um novo rabo de cavalo
Pixaim da nova era
Tua bata de acrobata baiano
Pintada pinta e teu tambor maluco

Rarefeito efeito raro
De fusão de poeta e otário
Incenso e falso sexo abstinado
Por esse amor nunca rango muito caro

Estando em um cinema mudo
Minha razão inconcebível
Páginas de um testamento
Dentro da mesma HQ

E se as letras do meu balão
Moldarem letras no seu balão
Reaquecendo velhos the ends

Entrando em movimento abrupto
Meu medo perecível
Textos de uma mesma históri

Hoje estou aqui cantando
Amanha onde estarei?
Marinheiro me leva
Na Ilha de Bom Abrigo
Brincando com Peixe-Rei
Marinheiro me leva

Marinheiro me leva
No seu barco de guerra
Quero ver açucena
Quero falar com ela
Açucena é bonita
Chêra cravo e canela

Tudo que eu vestia
Anos atrás e visto agora
Não sei se desenhado já era
Ou eu mesmo que inventava moda

Tudo com que eu desfilava
Reparava não como agora
Peças catadas às pressas
Entre as peças do mobiliário

Agora dispo-me
Porém não visto-me
Pois não co

Que faremos quando anoitecer
E a escuridão lançar suas sombras sobre nós
Seremos talvez tudo aquilo que nunca fomos
O hoje é perverso
Mero encontro de corredores
Todo castelo tem um rei
E todo rei um espelho azul
Refletindo uma torre antiga
Onde guardo segredos e

O que as lágrimas exalam nem os olhos
Pode compreender
O que os beijos nos revelam nem os lábios
Sabem explicar
E o silêncio não pede explicação

Tal bandidos sobre os muros vamos
Generais sem uniformes ou planos
Ah! A juventude que se esvai
Na areia fina das pai