O meu Deus eu te agradeço
Por chegar onde eu cheguei
Por gravar o meu CD
Meu sonho eu realizei
Pra mim foi uma grande bênção
Que do senhor eu recebi
Por isso que eu agradeço
Por hoje eu estar aqui

Agradeço por me dar
Tudo que é de bom na vida
Saúde felic

Vai indo tropeiro velho
Montado numa égua Moura
Pela estampa de gaúcho
É o compadre Joaquim Moura
Parou a moura e me disse
Compadre eu quero tua ajuda
Vou galopar um boca seca
Eu uma égua cruniúda

Tu leva tua maneia
Cabresto forte e buçal
Leva teu par de

Salta pro lombo meu amigo e enche a pau
Eu já tô pronto pra sair no teu costado
Tu sabe bem que eu sou gaúcho e campeiro
Sou domador, paleteei muito aporreado
Se veiaquear tu pode juntar nos garfo
Cuida a cabeça que maneio o teu cogote
Que antes da cerca eu fecho na minha

Eu amava um aprenda jurou me fazer feliz
Mas ela amava era outro
Na verdade não me quis
Só porque eu era pobre
Não era bem de raiz
Agora voltou nos pranto
E diz que me amam tanto
Que destruí a matriz

Você trocou meu amor
Pelo sujeito qualquer
Só que ele

Avisa ela que eu tô chegando a cavalo
Que ela me espere prontinha
Com a roupa no cabido
Avisa ela eu tenho padecido
Por ela eu tenho sofrido
Eu deveria ter morrido

Avisa ela eu tenho padecido
Por ela eu tenho sofrido
Eu deveria ter morrido

Avisa ela que eu

Sou bagual sou caborteiro
Eu domo e também canto
Eu lido com os aporreados
Nos arreio me garanto
Depois de eu virá a cabeça
E da velha Daga arranca
E só com beijo de China
Pra mim pode me acalma

Depois de eu virá a cabeça
E da velha Daga arranca
E só com

Eu recebi um chamado
Pra pegar um boi caborteiro
Que estava refugiado
Na estância de um fazendeiro

Com oito anos de idade
Nunca conheceu mangueira
Já tinha desafiado
A peonada do seu João Boeira

Encilhei o meu cavalo
Que apelidei costumeiro
Atei meu

O tempo esta para chuva
A bicharada anunciando
No banhado o Perdigão
Desde cedo tá cantando
Lá na beirada da sanga
A saracura gritando
E lá no mato dos Lara
A bugiada roncando

Ronca bugio no Itu
Nos galhos da timbuava
Ronca no mato dos Lara
Anunciand

Eu só torito que me criei na invernada
Berrando forte a minha goela é um aço
Mas até hoje nunca frouxei o garrão
Para me surrar é só que me arranque os pedaços
Se por acaso o mau tempo me cair
Eu não dou bola só que minha adaga derreta
Se eu cair na estrada sai rolando

Meu coração hoje tá acelerado
Golpeia forte que estremece o peito todo
Meu coração não bate mais fraco
Meu coração da coice igual a um cuiúdo
As cicatrizes que ficou marcada
Dentro do peito me abriu um corte
Mas hoje eu tenho alguém do meu lado
Meu coração se transfor

Lá no meu rancho quando o Sol mete a cara
Uma égua já dispara só para mim não mete os caco
Pega um cuiudo mas se ele arrepia o lombo
Minhas esporas abre rombo desde as paletas até o saco

Pega um cuiudo mas se ele arrepia o lombo
Minhas esporas abre rombo desde as paletas at

Abro meu peito cantando
Debaixo do céu de anil
Pra presta uma homenagem
Ao grande Horácio Brasil
Que é filho de São Francisco
Terra de gente bacana
É um grande locutor
Da Sentinela Pampeana

É o presidente da câmara
E um grande vereador
Tem gente que lhe

Deu a bobeira no velho
Vejam só que situação
Só fala em mulher novinha
Em ir dançar nos bailão

O velho está aposentado
Tá apaixonado e solito
Não pode enxergar mulher
Que já que dá uns troquito

O velho já tá pouquinho
Deixa que o velho aproveite
Só que

Eu peguei uma eguada pra doma
Duas égua e dois cavalo de estouro
Bicho criado nos campos de fazenda
Na invernada lá da estância do ouro
Quando eu peguei essa eguada pra doma
Eu tava achando a coisa meia preta
Tinha um gateado que saltou da mangueira
E dois do taio na

Eu me criei na campanha
E nestes versos eu relato
Domando égua e tambero
Tudo que eu conto é de fato
Num ranchinho de torrão
Saltei da bera do mato
Sou xucro aqui do interior
E com cidade não me adato

Lá só vejo gente e carro
Descendo rua e calçada
Ronco

Comprei uma égua de raça veiaca
Que o nome dela eu botei venenosa
Todas carreira que eu comi com a potra
Graças a Deus que foi vitoriosa
Eu comecei ela de sobre ano
Era uma égua disposta e pachola
Muito matungo que tava famoso
Com a venenosa eu rapei a cola

Pra

Dormindo na cama eu acordei sozinho
Sem ter o carinho de quem me amava
Partiu foi embora eu não sei que na hora
Mas era em torno de altas madrugadas

Deixou o perfume no seu travesseiro
E na sua fronha que ficou molhada
E a mulher que eu amo mudou minha vida
E aquela

Mês de janeiro e o Sol rachando de quente
E eu fazendo um alambrado que empreitei
E a terra dura chega a levantar um tijolo
Mas os buracos que eu abri água eu botei
Eu fiz uns canto com cinco palmos enterrado
Botei rabicho e torci que deixei cantando
Mas os meus cantos qu

Quando eu monto num clinudo queixo atado
Mando largar e deixam que eu me divirto
Junto no mango e deixo que ele se bata
No lombo dele de vez em quando dou uns gritos
Largo os cachorros e deixo que pegue a vontade
E a boca dele dá para enfiar um palanque
Não me interessa s

Eu vivia com você
Você comigo viveu
Eu não sei por qual motivo
Que de mim você esqueceu
Eu queria nessas horas
Estar nos bracinhos teus
Para esquecer daqueles tempo
Dos beijos que tu me deu

Das promessas que tu fez
Quando em meus braços pousava
Me dizend