Se eu morrer amanhã
quero que cubram meu caixão
com a bandeira da Escola da Turma do Quinto
que pra mim será satisfação

Quando eu chegar nas bandas de lá
eu tenho muita coisa pra contar
tenho que dizer que fui compositor
tenho que dizer que cantei samba meu senhor

Quem não se lembra do bar do Vavá, lá na ponta d`areia
Quando me lembro das coisas de lá, era só brincadeira

Tinha peixe frito no azeite de coco
Tinha caranguejo pra gente chupar
Água de coco misturada com cachaça
Até a polícia passava por lá

Ah seu Vavá, o bar acabou

Se não queres mais me suportar na boemia
isso almentará a minha dor, minha agonia
eu nasci no samba, o samba vive em mim
meu lar sempre será um botequim

dos livros que já li
dos dias que vivi
tirei a conclusão
que amo só a ti

Oh minha sinhá
aceite a confis

Não, não é proibido
Um peito ferido
Cantar sua dor.
Sei que o seu carinho
Era um espinho
E machucou.

Só fez derramar no chão
Esse copo de ilusão
Em que eu me embriaguei,
Riscou meu vinil
E o peito se abriu,
Não sei o tanto que chorei.

Nunca mai

Não, não é proibido, um peito ferido cantar sua dor
Sei que o teu carinho é um espinho e machucou
Só fez derramar no chão esse copo de ilusão em que eu me embriaguei
Riscou meu vinil, meu peito se abrilnão sei o quanto que chorei

Nunca mais o meu fracasso
Será seu elevador<

Porque, Cristóvão não tira mais samba pra escola?
Alega que há nova ala de compositores
Mas são esses jovens que protestam querendo escutar
Cristóvão na passarela improvisar

Sambista numero um da escola, tantas glórias
As cordas do meu violão estão chorando sua ausência sen

Eu sou da ilha maravilhosa
Sou verde e rosa, Madre e Leblon
Sou verso e prosa, gosto de dengo
Eu sou flamengo, o samba é bom

Vem ver a luz do morro acender
Vem cá tem erva boa no cuxá

Traz cuíca e tambor
A matraca e agogô
Pandeirão e viola
Maracanã vai tre

Maria engoma minha fantasia
que esse ano a escola tem que vencer
já tenho até um samba preparado, pra ser cantado
na hora que a escola descer

Já falei com Lino Mota, o chefe da marcação
já falei com o Vavá e também com Zé Leão

Vou conversar com Roseno e também com mes

Eu não subo lá no morro
tá fazendo uma semana.
se você desceu de lá, por favor me dê notícias
da minha nega joana

É ela quem prepara a minha fantasia
pra eu brincar nos dias de carnaval
e quando chego na escola
todos dizem que eu sou o maioral

Eu tenho certeza

Tire os seus óculos escuros
E acenda toda a natureza.
Pra me entender, pra me entender,
Você tem mesmo é que lamber
O prato vazio sobre a mesa.

Ponha os seus óculos escuros,
Não esconda a sua vaidade.
Pra me enxergar, pra me enxergar,
Você tem mesmo é que apagar

Tire os seus óculos escuros
E acenda toda a natureza.
Pra me entender, pra me entender,
Você tem mesmo é que lamber
O prato vazio sobre a mesa.

Ponha os seus óculos escuros,
Não esconda a sua vaidade.
Pra me enxergar, pra me enxergar,
Você tem mesmo é que apagar

Chorei, o silêncio de uma vida
A dor sufocou meu coração
Você, mestre em samba e poesia
Partiu, e a escola está também chorando

Voltar, quem me dera à Avenida
Prá ver, outra vez com emoção
Você, a estrela luzidia
Do morro Verde-rosa desfilando

As rosas que ou

São Jorge é um santo guerreiro
Mas é justiceiro
Você se julga demais por que tem dinheiro
Cuidado com a maré de azar
Eu tenho visto muito edifício desabar

Vou te dar a prova vê se mora
Malandro não pra otário não dá bola
Vai procurar por aí, um otário pra você se di

Embora saibas que eu, te quero tão bem
Diz que o romance é sem futuro
Porém se é pra te provar, pra te convencer
Até se for pra jurar, meu amor eu juro

Juro por tudo que for mais sagrado, esse amor ser eterno
Não quero outro alguém, pois contigo meu bem
Me sinto complet