Boca que vira o olho, na língua do embrulho
Cabelo de molho na mão desse orgulho
Molhado lambendo o barulho do seio roçado
Na telha de Vênus Mercúrio parou de falar
[?]

E gritou
De morder o pescoço da fêmea trilhada
Mulher não é nunca menos
É o sexo das risadas<

Cheguei
E a chegada nem é lugar
Nem é morada nem é andar
Coração reconhece a praia
A canção é dor que desmaia
Por acaso eu cantei a vaia
Que o outro me dá

Cheguei
E a chegada nem é lugar
Nem é morada nem é andar
Coração reconhece a praia
A canção é d

Meu amor virou afronte
Pro futuro chegar antes
E caiu num rio de fronte

Lhe mataram dois errantes
Os perigos flutuantes
E a certeza do desmonte

Meu amor pulou da ponte
Já não há mais quem o aponte
Hoje vive lá no monte
Isolou-se dois amantes

Protegid

Nome do nome do nome, da coisa morta de fome
Vítima íntima, o último prato é o homem
Nome do nome do nome, da coisa morta de fome
Vítima íntima, o último prato é o homem

Quando acabará a dor, que a morte não come
Quando acabará

Nome do nome do nome, da coisa morta de

Krishna, Javé, Jeová, Jesus
Logo ali é Alá
Zambi, no bantum, nambi, nequetum, mau inu gegê
É Eloá

Krishna, Javé, Jeová, Jesus
Logo ali é Alá
Zambi, no bantum, nambi, nequetum, mau inu gegê
É Eloá

Jabulom é maçom
Quaraci no topi
Buda pra Bob Marleu é Ja

Parece intriga, procura de briga
Portas fechadas, dói a barriga
Parece ortiga, coça e irrita
Só se critica, é crica
Mas não se explica, e esse feitiço
Vício e vício
Mas não se explica, e esse feitiço

No fim da noite, caí no Sumiço

Nada disso nos pertence
Matéria nenhuma entre a carne e a unha
Nem mesmo a memória mais recente
Num instante tudo se expande, tudo se desprende

Nada disso nos pertence
Nem o sal, nem o sol
Nem a sede da semente
Num instante tudo se expande, tudo se desprende

N

Agora que você já sabe que eu não existo
Podemos decifrar a idade das estrelas
Quem sabe visitar as pirâmides do Egito
Provar das cores do infinito

Agora que você já sabe que eu não existo
Podemos decifrar a idade das estrelas
Quem sabe visitar as pirâmides do Egito

Não me invente outras, sou tantas
E ainda assim tão pouca
Não me invente, não me invente
Pra ser a mesma, sou sempre uma nova sobre a sobra

Não me invente outras, sou tantas
E ainda assim tão pouca
Não me invente, não me invente
Pra ser a mesma, sou sempre uma nova

O que move a gente, é o que move a gente
O que move a gente, é o que move a gente
Levanta nossos pés do chão, levita nossos corações
Nos leva pela imensidão, no giro gravitacional
Teu brilho é essencial
O que move a gente, é o que move a gente
O que move a gente, é o que