Se quer me conquistar
Bandido pilantra
Me cospe me arranha
Me joga e me ganha
No seu jogo de azar

Eu não sou fácil amor
Eu sou bem difícil
É melhor jogar pra ganhar
Se não te atiro num precipício

E nesse jogo amor
Só dou uma piscada
E ele se distra

O meu boi
Tem um chifre de antena
Só usa camisa pena
E não dança no terreiro

O meu boi
Só bebe uísque importado
Só dança em belos tablados
E só gosta de dinheiro

O meu boi
Não é mais tão inocente
Usa aparelho nos dentes
É o boi do estrangeiro

Subiu desvairada
Rodopiou no ar
Fez uma bananada
Me obrigou a tomar
Disse que não me largaria
Mas chegou na escadaria
Ela quis me atirar

Nazaré pilantra mulher piranha
Me tira do teu pensamento
Que eu já não sou mais detento do teu coração

Chegou apres

Chega de ficar parado esperando
Por quem só quer te roubar
Chega de ficar na sua esperando
A sua vida melhorar

Agora é que é a hora
Temos que ir pra rua pra surpreender
Não espere por eles
Por que todos eles querem-te fuder

Olho por olho, dente por dente
É

1º Te beijo
No 2º que passa
O 3º pretexto
Num 4º de cachaça
Sou um bicho de 5ª
Me joga no 6º
Sua 7ª vinda
8ª? Não te vejo

Não vá agora
Espere um pouco mais
Ponha dentro o noves fora
E depois: Desce mais, decimais, desce mais, decimais

Desce mai

Por ela
A minha princesa bela
A minha rosa amarela
É ela

Por ela eu faria um barquinho
E atravessava o oceano sozinho
Por ela eu faria uma cabana
E ficaria na varanda com ela
Até o sol raiar

Por ela eu usaria um chinelinho
E atravessava o deserto sozin

Tijolo exposto
Telha de palha
Rede rasgada
Sardinha em lata
Ouvindo um som
No meu radinho
Fazendo amor
Para nascer mais dez
Filhinhos

É na velocidade do som
Na rede rasgada do teu wifi
Já na sabe o que faz o que diz o que fez
No emaranhado de con

Se vier, vem depressa
Não demora, que eu já
Não vejo a hora de poder
Te beijar

Se foge
É porque sente
Me morde
E enfia o dente
Me estraçalha
E come a carne
Pegue a navalha e então me abre
E arranque do peito
O que faleceu
Mastigue direito

Por um pedaço de chão
Com os pés fincados na terra
De lá é que vem o pão
Pra aliviar a miséria

E a guerra que não termina
É a luta pelo solo
A semente que não germina
Só vira um protocolo

E o solo que te alimenta
E o chão que você percorre
No eixo ele