Brinco, mulher! Teu corpo, tudo em torno,
Tua pele pêlo peito revirar
Inveja do sereno em frente a tua graça

Em todo o céu, o Sol já esquecia
E a Lua irmã me avisaria que deixe pra lá
Rasgando sentimento, o rascunho de um momento
Descobriria que teu presente inocente au

Não tinha muita paz
Em algo mais não acreditava
Num país de bugigangas
Onde se a ver
Não tras
E a desilusão de quem carrega a massa
Onde passa derradeira
Num fio de solidão

Pra que tanta legenda
No cinema mudo ?
Futuro e vandavais chegar
Se tudo que

É no espaço dos teus braços
Que eu vejo simpels descompasso
É no balanço da tua saia
Que eu procuro, então, me acho
Na melodia dos teus olhos
Vejo a noite se inclinar
No anseio do teu peito
Quero de perto me agrumar

Ouço cantigas
Bem antigas
Que meninas

É no espaço dos teus braços
No frio de um simples descompasso
É no balanço da tua saia
Que eu procuro, então me acho.

Na melodia dos teus olhos
Vejo a noite se inclinar
No anseio do teu peito
Quero, de perto, me aprumar

Ouço cantigas bem antigas
Que menina

Deixa assim
Pois o sol apareceu
E a lua companheira logo se perdeu

Mesmo assim, soa no violão
Entre o espaço e a padere levando letras e um refrão

Mesmo a vida passageira
Pa ra pa pa pa
Uma estação sem luz nem cor
Pa ra pa pa pa
Rasguei tua seda do tecido

Moça! Ouça! A melodia que eu inventei
Moça! Ouça! Eu fiz de tudo e não escapei
Dança moça pro teu encanto iluminar
O pensamento de um rapaz que é tão lunar

Mais um dia que eu acordo, sem saber como ela está
Mas a noite vem sem sono e é tão fácil de lembrar
Do teu cheiro

Ai, que saudade sinto dessa moça
Saudades tenho que eu temo até morrer
Sinto seu gosto na minha boca
Um gosto doce da tua boca a me beijar

Saudades tenho do gosto doce dessa ilusão
De um amor certo para acalmar esse meu coração
Esse meu coração!

Meu coração que já