Se é de paz que se fala tem amor
Se é capaz e não canta tem a dor
Se é demais a tristeza tem a flor

Pra colher a beleza dos teus olhos
Que lacrimejando vem chegando
E explode esse fogo brando
Corroído deita
Se mexe e se ajeita
Liberto se deixa ser puro belo e br

Ê....iara iê iara iê i...ê iara
Ê...iara iê iara iê i...ê iara iá

Recomeçar como tijolo queimado
Querendo sua forma
De água areia e barro cru
Ser levado
Como forma que dá câimbra
Descansa o braço
Já no fim da tard

Olho o canoeiro remando a canoa
Pelo rio devagar
Balanço de vento
Vida de um tempo
Movimento a calejar

A reza de sempre
A fé de uma mente
Um jeito de incendiar
Beira de balcedo
De manhã bem cedo
Joga a rede pra pescar

O sol bate forte ele espera a

Momento de nascer
Lento era seu corpo
Movimento de prazer
Livre era seu jeito

Seu leito era corpo de mulher
Ela a mãe do seu nome
Do seu sol

Lindo garoto
Livre humano
É ele o homem desejado

É ele o filho nosso
O dono do amor
O amor de revolta

Momento de nascer
Lento era seu corpo
Movimento de prazer
Livre era seu jeito

Seu leito era corpo de mulher
Ela a mãe do seu nome do seu sol
Lindo garoto livre humano
É ele o homem desejado

É ele o filho nosso
O dono do amor
O amor de revoltar

O

Se você deixa a vida passar
O que será que te restará
A inércia
Onde ficarão seus sonhos
Desejos valores
Escondidos por não enxergar
Beleza na entrega
O centro
O peito
A alma
As cores do mundo
Dependem desse esconderijo desvendado

Em condição hum

Estrela morena bateu no meu peito
Foi lindo o seu beijo eu tive que amar
A lua serena de longe pequena
Olhava a estrela e eu pelo mar

Calava o medo me abria cedo
Corria mínimo e o céu azul
Sorria bêbado e andava nú
O olho imenso carinhoso

Eu só me calejo de go

Viver um verão de arrepiar
Sentir a beleza da vida
Sinto axé na praia na beira do mar
Ilha de guriri

Pura natureza
Toda a pureza do amor
A tua beleza
Beija meus olhos como a flor

Guriri pra comer
Morar
Lutar
Brincar
Sorrir azul

João izack
Menino cheio de luz
Correndo livre
Pela vida viverá

Beleza bacana
É ele quem ama o sabor
É de opinião

Não sabe curar doença
Só as de um coração
Que de saudade arrebenta
As veias desta visão

Te imagino sorrindo
Te quero nessa canção

Pau de lenha tá queimando na caieira
Amassa o barro e põe na forma
Tem areia pra secar
O sol tá quente
Vivo trabalho que dá coragem
No homem que vem plantá

Cana caiana
Bananeira
Na goiabeira tem saco pra madurá

Amansa a cobra
Saudade vai lhe matar

Melado meu
Melado seu
Melada é a dona do mel
É rosa bela é lorena
Planta menina do céu

Neném menina moça
Mulher de coração
Ora vive chorando
Sorri tão bem demais

Lorena é só caminho
Presente de doer
O peito de quem ganha
Prendendo o choro o ser

Se sou do mato de trincheiras e ribeiras
Plantador de bananeiras das bandas da gameleira
Que pese o fato sou caboclo brasileiro
Sou oleiro sou meeiro sou tropeiro dos cabreiros
E desacato cá do mato pelo tato
Todo ato de sapato inspirado no mal trato
Pois no meu trato com

Pode ser que o tempo dure assim
Parecendo esse caso nosso
Que essa gente toda sabe de cór
É loucura que invade
Téce como a teia da aranha
Negra viúva maluca picada mortal (2ª vez p/ mistura)
É loucura da aranha - bis

Mistura
A gente quer assim um samba gostosin

Índio caboclo mestiço ou mulato
Sem rumo exato sem forma ou razão
Fuja se não eu te mato
Menino levado de tanta paixão
Queria ficar ao teu lado
O tempo exato findar a solidão
Mas não mereço teu braço
Teu corpo suado nem sua atenção

Pois sei medir meu espaço

Maré alta e baixa
Água clara e farta
Vida é o que não falta
Movimento das marés
Marés
Marés
Movimento das marés

Rio abaixo e acima
Maré alta e baixa
Peixe é o que não falta
Movimento das marés
Marés
Marés
Movimento das marés

Pula peixe

Quando eu te abro
Seus segredos se revelam nús
Se me tocam satisfaço os seus desejos
E te confio o meu maior defeito
Alinhavo as tuas curvas
Com o toque dos meus dedos

Quero o que sinto por você
E o que você sente me quer
Seu sorriso é o meu sorrindo
A te be

O tempo soa e o manto sai
O vento voa e o lenço vai
O acento a toa e o homem cai
O momento recoa e o grito ai

O canto livre
O santo tigre
O chão e o fruto
O cão e o luto
A vida e o ser
A tida ida

O azul do céu e eu só mel

Ê vinha menina da roça
Tirá sossego de homi
E andá que nem coruja

Zezinha eu me apresento antonho
Sô de um terreno medonho
Que nem ocê
Vivo longe

Zezinha sô de pegá bicho bravo
Turcê o rabo e dá parte
Prú mode que meu pai mansa

Coruja quero pra mim s

Essa é a capital do espírito santo
Pedacinho do brasil
Essa é a vitória da panela de barro
Terra da gente ser feliz

A ilha pedro caetano
Capixaba augusto ruschi o colibrí
O beija-flor
Cultura na memória
Preservação da nossa história

Essa é a central do esp

Calor da canção
Que a lua na minha nudez
Achou de vestir com letras e palavras
Quero te tocar sorrindo
Meu amor

Na loucura de uma noite assim
Cor de céu que nunca vi
Revoar onde eu nasci
Música do ser feliz
Aprendiz