De dia partirei
Sete dias sem parar, por aí
Pra ver o sol se pôr
Em outro lugar

Meu ponto de partida
É uma questão de vida e eu
Só saberei viver se estiver por lá

Encharcar de suor a minha história
E fazer das tripas coração
Conviver com marés e pés de ven

Eram pedrinhas de vidro verde
Na lança dos dedos do par
Na rua que não tinha nome
Só um chão de terra não pode faltar

Muro cercava um mistério
Mas fronteira era a linha do mar
Aonde afundam os barcos todos
E se perdem os tolos que tentam pular

Vem depressa que

Deixe por conta da manhã
Que o azul do céu e o Sol
Se encarregam de azular
As águas da Atalia
Maré mansa pela praia
Jeremias nos traz peixes pro jantar

Pelo rio que corre sobre pedras
Gaivotas seguem os barcos
Na esperança de seu pão
E o quebra mar se abrind

Foi navegando, navegando que adentrei no teu mar
E o tempo ilustre num embuste me acenava na areia…
Ó teia…
A aranha tece seu destino nos limites do alcance
Mas o romance ultrapassa o fogo doido que ateia

Foi mergulhando, mergulhando que pude vislumbrar
O ouro oculto qu

Vem o tempo
E me prende com asas de doce só pra me roubar o sal do mundo
Teu sorriso
Ainda brilho no branco de um dente apesar de umas cáries, mas os sonhos

São faróis, atóis de corais, são anjos e animais
São meninos que ainda tem fimose, precisam a paz
De rasgar, conh

Maria do amparo era sempre a primeira do clube a chegar no ensaio da moçada
Era sim senhor
João da malacacheta babava por ela e já desde pequeno arrumava uma treta
Por aquela flor

Maria azucrinava o pobre João
Ela sabia por onde andava aquele olhar
As anca safada sofria

Venta na ilha das cabras o meu sopro nu
Na sombra da samambaia a lugar pro anhangu
Dobram na ponta da barra os barcos que vem
Trazer de longe o tesouro pra mesa de alguém

Da corte da natureza é princesa do sul
Pequena copacabana de sorriso azul
Branca desmancha a espuma

Machuquei meu pé
Quando caminhava descalço
No encalço
Das pedras raras do muro de Berlim

Espetei meu pé
Quando partilhava da dança - esperança
Das cores rars "Mandela - Marfim"

Sobre o piso de pelúcia
Passos leves de camurça
Sapatinhos de Imelda Marcos

Levando o balde na canseira
Vai devagar
Equilibrando na ladeira
Moça do Lar

Pra quem tem santo bom
Sabe que o penar
É meio passo que se dá
Pra boca do céu
Romaria Levará
Canção de fé
De um imenso carrossel

Manhã de Sol lá na ribeira
Vai batizar

The Season of rain, always invites me
With cotton candy clouds white the sky
And rain is sweet in the season
And if star flies, right through the sky
Its fight with desire, passion and hope it flies
with wings of a dove
With mighty wings
Such are the moments of my lif

Quem me dera, quem me dera
Ser o resto de uma fera
Pra poder te devorar
Fazer as curvas no destino
Criar um céu pro sol a pino
E em meus braços te alcançar
Fortaleza de um menino

Quem me dera, quem me dera
Ser o elo de uma era
Pra poder te conquistar
Viv