A solidão que me descasca
Somos quem nunca pensamos em ser
Ele é a canção
Que eu nunca pude escrever
Uma flor ao nascer
Eu não vim te machucar
Mas não posso ficar

A liberdade se agarra
Ela cria marcas
No fim ilusões de pescador
O verde se perde
Como

De volta o cais
É o inverso de nós
Não teve tempo certo
Nem de quando sorriamos
Não haverá muito mais
Nas veias sintética
Há frases abertas
Caos camuflado á tinta do quadro
Viveiros, teias de aranha
A batida certa se ganha
No sentido de que não há
Sent

Da leve dança, Iemanjá
Das cores sorrisos
Destinos de se acompanhar
Na rua da aurora
Eles pintam saudade
Mar de mim

Mais de nós
Se deita a céu aberto
Rasga o peito, clama o verso
O teu incerto gesto
De dizer: Adeus
Cura o teu Sol
Guia minha calma

Só pra ser, eu vim me buscar
Deita em mim, não sei se vou demorar
Nessa terra tão distante de casa
Ou será que pertenço aqui agora?

Nesses olhos negros, sorriso de lado
Me perco um bocado
E você sabe bem
Corro direto pro vento
Ele sabe o meu nome
E os meus m

Largaram-se de vez
Perderam a sensatez
Por outro alguém
Nas paredes urbanas
Cartazes desesperados
Procuram-se as flores das minhas veias

Nas lágrimas há correntezas
Nas lágrimas há correntes
Que se abrem, no rosto desfazem
Ou morre em mãos

Nas lágrimas

Semente de Cacto
Eu tenho teu coração
Destino se enlaça
E me caça na multidão
De olhos tão claros
Retratos de mim
Fiz meu apelo
Canções de jardim
Não ouse dizer
Eu fui bem capaz
Rasguei-me em três
Saiu nos jornais

Mas olha só
Da sutileza a na