Surucucurana
E pico de jaca
Peçonheta, perigosa
Mora na mata

Veneno na cabeça
Furo no dente
Ela pica, ela mata
Deixa doente
Em qualquer canto
No campo, na roça
É bom ter cuidado
Andar preparado
Calçado de bota

Ela vive em seu habitat natura

Rios da amazônia
Canoa a trafegar
Vai o caboclo remando
Para o seu produto escoar

Como meio de transporte
Na região norte
Trabalho e pescaria
Para o dia a dia
É canoa de pau
Como meio de transporte
Na região norte
Trabalho e pescaria
Para o dia a

Vem e surge pra dançar
Iluminada pelos olhos do luar
O teu sorriso hipnotiza essa arena
Trazendo nos braços as cores e a beleza
Dos ancestrais

(Vai Cará Branco!)

Vem e surge pra dançar
Iluminada pelos olhos do luar
O teu sorriso hipnotiza essa arena
Traze

Nesta terra
Onde a fartura prospera
Valorizar nossa cultura
É reconhecer nossa existência na história

Nesse solo que brota a vida
Fonte que brota meu pão
Nas mãos calejadas da lida
Sou caboclo, sou rei

Mistura de índio, nordestino e caboclo
Sou filho do bo

Minha sina é ser Cará Branco enquanto eu viver (ê, ê)
Eu não deixo de ser Cará Branco nem quando eu morrer
Minha sina é ser Cará Branco enquanto eu viver (ê, ê)
Eu não deixo de ser Cará Branco nem quando eu morrer

Minha sina é ser Cará Branco enquanto eu viver (ê, ê)
Eu não