Ave de sertão eu sei que sou
A terra que me acompanho aonde vou
Dolente no meu jeito de cantar
E de viver seguindo
Ave de arribação
Asa de beija-flor

Meu coração assim cigano
É feito esse verão em teu olhar
Por onde passa o dia, e passa a noite
Passa a cançã

É noite
Som de violão, canção e mar
Um céu de estrelas
Voz e vida sob o luar

Sonhando tanto
Toco, canto pra pescar
A melodia no barco de música

É madrugada
E o Sol que vai chegar
Traz novo dia

Linda cor azul desse mar
E a gente canta
A alegri

Vejo o Sol nascendo
E lá vou eu cantando
O Sol vai se pondo
E lá vou eu viver

Vejo o Sol nascendo
E lá vou eu cantando
Madrugada chega
E não canso de ver

Céu vai raiando
Alumia a passarada
E o meu olhar
Até parece chover

Mais uma vez
Vou

Se a nota falsa desse acorde-me
Satisfaz bastante eu vou poder cantar
E, dentro da noite, o paraíso
O meu sorriso se escondeu

Dentro do Sol, na nave mãe
O meu estágio é mais profundo
Descubro assim, milhões de mundo
Pois esse aqui vai se acabar

E eu sinto a fa

Tem um nó aqui no peito
Nó difícil de dar jeito
No meu peito tem um nó

É nó que corrói por dentro
Nó que não quer ser desfeito
Nó que aperta sem dó

Tem um nó mal amarrado
Nó curtido, nó amargo
Nó que faz qualquer sujeito
Virar palha, virar pó

É nó qu

O que eu quero pra você
É o mesmo que pra mim
O desejo de poder
Ser feliz por existir

Construir caminhos belos
Fazer teu jardim florir
Sentir o cheiro do mato
Levar o dia pra sair

Conversar com tantas nuvens
Dar comida pra comida pra passarim
Rir de nã

Eu te vi
Oh, menina linda
Borboleta azul
No céu

E quem quiser
Ouvir o que eu vou falar
De todo encanto
Seu

Seu sereno
Seu selvagem

Eu bebi
Monalisa, poetisa
Que improvisa
Nesse céu

Me envolvi
Nesse mundo sem sentido
Nesse ca

Cantiga de campo
De concentração
A gente bem sente
Com precisão
Mas recordo a tua imagem
Naquela viagem

Que eu fiz pro sertão
Eu que nasci na floresta
Canto e faço festa
No seu coração
Voa, voa, azulão
Voa, voa, azulão

Cantiga de roça
De um

Eu sou aquela que não faz questão
De cerimônia
Não boto banca, ou faço tipo
Meu negócio é samba

Sou assim, pequenininha
Vou chegando devagar
E se quiser me conhecer, me dê licença
Vou me apresentar

Tem muita gente por aí que só reclama
E não me dá valor

Eu vou com você pela avenida
Oh, que besteira
Se na quarta-feira estou fulo da vida
Porque você só quer brincar

Sua cabeça não quer pensar
Veja que a vida está muito mais pra lá!
Curta comigo esse fim de carnaval
Esse perigo para mim já é normal

Eu e você na b

Rabisquei nos meus versinhos
Um tanto de solidão
Foi quando tu chegaste
Pra me dar a mão

Procurei numa cantiga
Um querer de imensidão
Pra alegrar meus dias
Pra aquecer meu coração

E no meio desse encontro
Poema virou canção
Um tecido foi tecido na linh