Não há mais vida onde
Você está e o que te move
o medo de ficar
frente a frente com seu interior
E não importa o que vai ser
da tua alma daqui pra frente
o que importa é estar
a salvo por enquanto

Mas quem vê?

Quem vê tua alma na escuridão?
Quem lê a p

Como é que se diz adeus?
Sem querer lembrar,
Tudo que o amor escreveu?
Sem olhar pra trás,
Sem sorrir, chorar
Com bobagens que a gente,
Costuma ver.
Como é que se diz adeus?
Sem querer entender,
E ver como isso aconteceu?
Como um sonho se vai,
Sem dize

Do outro lado da janela
Alguém confuso então te vê
Chama de longe e acena
Olhe pra ela.

Tão assustada e suja
Pede sustento a você
São só balinhas moço
Olhe pra ela.

Olhe pra ela,
Enquanto o mundo finge que não vê
Fingem que são surdos pra não ouvir

Me diz o que tu tens
Por trás dessa cortina
E mostra o que tu vês
No meio da neblina
Me mostra tuas mãos
E diz como fazer
Um gesto de carinho
Pra depois esquecer

Que o mundo gira estranho
Enquanto você ri
E as luzes não se apagam
Apertando o botão da

Hoje eu queria só saber como você está
onteim a noite você foi embora
pra não mais voltar
Lenço branco que você deixou, a foto no sofá,
aquela letra de um velho poema, que te fez chorar

Ah,
Vai tão longe, com parte de mim
e cravo em meu peito medo e dor
É assim

Eu queria ouvir tua voz
poder tocar tuas mãos
olhar a tua face
Eu queria te sentir
queria ver a luz, que brota do seus olhos
O que importa se o tempo pode nos abater
Eo vou seguindu e quero te mostrar o que sinto por você
Você, você, você
Quem me faz viver, você,

É tão difícil agente perceber
Que as dores inundam o coração
E não há tempo para se prender
A coisas tão banais

Você pediu um tempo pra pensar
E não soube explicar
Que as coisas simples e tão normais
Fazem agente sonhar

E tudo é simples, tudo é tão simples...<

Não! Não se esconda
Nessa espessa nuvem
De incertezas
Não! Adianta
Correr atrás desse trem que já faz tempo
Você perdeu.

E agora não,
Consegue encontrar
O que caminho de volta pro teu próprio ego.
E tentando fugir
Se perde em lágrimas
Que inunda os o

O tempo passa as luzes se apagam
Qualquer caminho agora é contra-mão
Dias escuros e noites em claro
Não é difícil perder a razão

Verdades sujas num quarto separado
Estás ilhado em tanta decisão:
-Viver pra quê? Sorrir pra quê?
Sonhar não passa de outra ilusão